A manhã de segunda-feira (16) foi marcada por mais um atropelamento com vítima fatal na Rua Duque de Caxias, envolvendo outro caminhão da prefeitura. A vítima foi Nazaré Aparecida Klein, 44, que ao trafegar de bicicleta pelo trecho próximo a um posto de gasolina, quando foi atropelada e morreu no local. O motorista, José Fidélis Reis Barcelos, disse que não parou para prestar socorro porque não viu quando a vítima foi atingida. O caminhão foi apreendido após o ocorrido por uma viatura da Polícia ambiental que presenciou o fato e partiu atrás do caminhão e o abordou no centro, e assim sendo o caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil da cidade e está sendo investigação. O motorista prestou depoimento e foi liberado.
Esse é o segundo caso de atropelamento este ano envolvendo motoristas da prefeitura e cujos veículos em estados considerados velhos e em situação irregular, tipo, documento atrasado, conforme o que atropelou e vitimou outra vítima no início deste ano. Com relação ao caminhão deste segundo acidente, ainda não foi divulgado nada sobre o veículo que foi periciado.
Com isso, uma comissão de moradores que faz parte da Associação Cultural Fidelense, vai se reunir na próxima semana para uma mobilização, bem como um abaixo assinado por todos os moradores e demais populares, para cobrar do governo estadual e municipal, a ciclovia que foi prometida e assinada em documento em praça pública pelo ex-governador Sérgio Cabral, mas até hoje nada foi feito além da promessa e dito projeto delineado.
Há algum tempo, as dificuldades apresentadas para a construção da ciclovia seriam questões ligadas à antiga ferrovia que corta pelo bairro. Entretanto, recentemente, a rede foi desativada com as antigas estações transferidas para o município, o que significa que não mais haverá trem passando pela região. Sendo assim, não há mais obstáculos geográficos que impeçam a construção.
Em junho deste ano, a Associação Cultural em reunião com moradores e em audiência pública na Câmara Municipal – cobraram das autoridades a colocação de quebra-molas que ajudaram a reduzir de forma significativa o número de acidentes e atropelamentos na Emygdio Maia Santos. Mas a situação ainda é considerada bastante grave pelo alto risco constante para os ciclistas que trafegam pela via de acesso que liga Coroados ao centro e vice-versa. Daí mais uma mobilização que, segundo a presidência da diretoria da Associação, irá fazer o que for preciso para cobrar e chamar a atenção das autoridades.
Por: Nelzimar Lacerda
Imagens: Vinnicius Cremonez Nelzimar Lacerda