Era uma vez uma cidade com um rei disfarçado de honesto e louco pelo poder. Tão louco  e centralizador, que  antes do curral eleitoral escolher seus pretendentes, o rei chamava a todos e batia o martelo: meu substituto será esse e ponto final.

Quando o seu tempo acabou, suas criaturas estariam todas treinadas para as práticas da corrupção e controlar toda a máquina administrativa da cidade. Inclusive, ensinou o passo a passo de todos os meios ilícitos. Até como se planta “laranjas” e desvios afins.

E suas criaturas ao se verem sufocadas por seu rei criador, elas resolveram se rebelar contra esse rei disfarçado de ‘o todo’ poderoso do curral eleitoral daquela cidade, e aí ele foi execrado por um tribunal que o sentenciou em todas as instâncias por conta de seus crimes de corrupção, desvios etc. Eis o histórico do criador e suas criaturas postas no poder. Seria como a raposa que comandava o galinheiro e, de repente, o galinheiro todo se rebelou.

A segunda fase da história política dessa cidade, acabou virando um teatro de vampiros subdividido em grupos de atores que  surpreendeu a todos ao se especializarem nas falcatruas com o rei execrado. Enquanto isso, o rei execrado continuava com suas investidas, ou seja, tentou desde sua queda, criar mais figuras inusitadas para ver se conseguiria colocá-las no trono da casa da viúva, e em duas tentativas se deu mal. Mas ele não desisti! E não é que criou mais uma de suas criaturas fantoches. 

Como estamos em época de carnaval e eleições sucupiras, o rei que de “momo” não tem nada, mas de louco tem tudo, vai insistir em levar o seu fantoche que mais se parece com um boneco de Olinda para a avenida, para se aproveitar da situação ruim de sua criatura que está com sua popularidade no Fundo do poço. O rei execrado está para o carnaval da massa de manobra do curral eleitoral, assim como a sua criatura que um dia estava juntinha com seu rei execrado sendo o mesmo rei que comandou e ensinou tudo de ruim para as suas criaturas postas por ele lá no trono da viúva.

Terceira fase da história, as criaturas se sucumbiram num.mar de lama tão grande cujo barro dessa lama.foi a argamassa fixada por esse rei. Agora a argamassa desabou, se ventilou e se esparramou por todo o curral eleitoral. 

Enquanto isso, o rei execrado tenta de toda forma se passar de limpinho, inocente e usa seu mais novo fantoche para tentar mais uma vez enganar o curral eleitoral sucupiras. E a sua criatura enlameada tipo, quem nunca comeu melado quando come se lambuza, vai ser “boi de piranha”, assim como outra criatura dele que já foi embora para o outro lado da vida. Até quando viver-se-á esse filme, o criador e suas criaturas?

Por Luiz Capitão