Editorial em debate

7 de setembro de 2016

Senhor eleitor, faça a reforma política para depois não chorar as consequências. A mudança do quadro político atual – depende da mudança do comportamento do eleitor que tal como o único culpado pelas consequências a que se vive hoje, não somente nossa cidade Poema, mas, de forma geral em se tratando de Brasil, a revolta com a classe política é fruto do próprio erro do eleitor – tendo em vista que o político não cai do céu, e sim sai do povo porque ele é produto do meio.  Como diz o ditado: “toda ação gera uma reação”. Foi preciso a cidade, o país, enfim, tudo chegar ao ponto que chegou para que, agora, cada um possa refletir sobre a situação e conduta – para não repetir os mesmos erros no dia 02 de outubro, e assim nos demais pleitos que virão.

Para ilustrar a reflexão pensa-se e ressalta-se que não adianta o eleitor achar que anular o voto e/ou votar branco estará resolvendo a situação que não será por essa via. Quem faz isso se torna um covarde com seu próprio dever/direito de ajudar a passar o país, a sua cidade a limpos. Da mesma forma aqueles que fazem do voto uma moeda de troca, também não podem reclamar ou cobrar nada porque como diz o ditado: “voto vendido elege bandido”  igualmente, “cada povo tem o governo que merece”.

Apesar de ainda não ter havido uma reforma política maiúscula no Brasil, pois tivemos uma reforminha de meia tigela. Não foram extintos uma série de absurdos e abusos, sendo um dos principais pontos, por exemplo, acabar de vez com o financiamento de campanha que deveria ser público e sem essa de pessoa física ser doador porque há brechas para o dinheiro ser pulverizado.

Os congressistas não quiseram/querem acabar com o voto de legenda que é tremendo absurdo essa prática ainda existir, tornando-se, assim, um crime contra os interesses da população que gostaria de ver homens dignos e com propostas serem eleitos pelo seu currículo profissional, moral, ético e cidadania, e não por compradores de partidos, votos e de vagas para saírem candidatos e ganharem uma eleição de forma biônica. 

É preciso pôr fim nessa proliferação de partidos que na Carta Magna roga como tal “Pluralismo partidário”, mas que não passam de siglas meramente partidárias tão somente para fins de tráfico de influências e negociações escusas com os tradicionais majoritários, daí porque ainda levam nomes de “nanicos”. Portanto, cada eleitor deveria começar a fazer a reforma que ainda não tivemos a partir deste ano nas municipais a começar, por exemplo, pondo fim à reeleição.

Ainda sobre a situação – é preciso criar mecanismos que proíbam os partidos de inscreverem para lançamentos de candidaturas com pessoas totalmente despreparadas, sem uma formação ou qualificação qualquer, sem noção nenhuma para administrar coisa pública, fazer leis. Daí o resultado das propagandas eleitorais serem consideradas um verdadeiro circo de horrores com as figuras que se apresentam para os eleitores que ficam sem opção e, pior, ter que conviver com um legislativo e executivo trágicos no que tange a gestão pública no quadro atual que se tem visto.

Logo, cabe tão somente ao eleitor procurar fazer a reforma política se quiser que a cidade, o país comece a ter um rumo melhor com políticos escolhidos criteriosamente pelo próprio eleitor que deverá ser o legislador e o juiz a partir de 02 de outubro.

É preciso banir de vez com os políticos que fizeram da saúde pública na nossa cidade um balcão de negócios através da desgraça alheia para contabilizarem votos e assim sendo permanecerem nos cargos da vereança com os votos de cabrestos.  Pois, ao invés de legislarem, fiscalizarem, cobrarem e proporem melhores ajustes no  sistema de saúde do município, criaram vícios e conluios com profissionais da área de saúde em outras cidades, para atenderem pessoas como se fossem gados que entram num veículo e vão se internar para cirurgias, fazer exames ou raio X em hospitais da região. Enquanto isso, o único hospital da cidade encontra-se à beira do fechamento por conta desses descalabros.

Editorial São Fidélis RJ






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