Liberdade ainda que tardia é a tradução mais comumente dada ao dístico em latim libertas quæ sera tamen, proposto pelos inconfidentes para marcar a bandeira da república que idealizaram, na Capitania de Minas Gerais, no Brasil do final do século XVIII.

A expressão em latim acabou sendo aproveitada para adornar a bandeira do estado em que a capitania das Minas Gerais se tornou, já no século XIX, e foi isso que manteve a frase viva até os tempos atuais. No entanto, muitos dos latinistas modernos criticam a correção do uso da frase.

Que a data de hoje seja sempre o norte do fio condutor para que se busque através da luta diária pela liberdade não só do direito de ir e vir, mas, sobretudo, por um País que seja passado a limpo, no qual cada brasileiro consciente mantenha-se firme com impetuosidade em seguir em frente nesta luta iniciada em 1788 por Tiradentes e outros mais, para pôr fim a uma série de privilégios à época, similares aos que são pagos a classe política do Brasil na atualidade – bancados pelos suados impostos de uma nação cuja maioria dos trabalhadores, como, por exemplo, nos dias atuais, não têm direito a quase nada!

Quem foi Tiradentes?

Tiradentes é o apelido que foi dado a Joaquim José da Silva Xavier (1746-1792), que ficou conhecido por ter sido o único participante da Inconfidência Mineira, ocorrida em 1788, a receber a pena de morte. Ele foi acusado de conspiração pelas autoridades da Coroa Portuguesa e foi morto no dia 21 de abril de 1792.

Tiradentes foi o único dos envolvidos na Inconfidência Mineira a ser condenado à morte. Após a Proclamação da República, ele foi transformado em herói. … De uma família de origem humilde, Joaquim José nasceu na Capitania de Minas Gerais, em 12 de novembro de 1746.

Tiradentes pode ser considerado um herói nacional. Lutou pela independência do Brasil, num período em que nosso país sofria o domínio e a exploração de Portugal. O movimento da Inconfidência Mineira, liderado por Tiradentes, pretendia transformar o Brasil numa república independente de Portugal.

Comparando o atual quadro político do País em que vivemos – com o século XVIII no qual Tiradentes enfrentou com seu pequeno grupo de apoio uma luta travada para tentar quebrar a repugnante hegemonia da exploração de Portugal sobre a população da época, em especial, os negros, no entanto, hoje, é preciso contar com muitos Tiradentes para que se possa continuar a luta para pôr fim ao sistema desigual e covarde imposto por uma classe política à maioria da nação, cuja grande quantidade de partidos políticos é considerado um verdadeiro sistema de facção criminosa e de corrupção, que não aceita o desejo da maioria dos cidadãos brasileiros. Daí essa guerra pelo poder, e que se dane o povo!