O engenheiro ambiental e fidelense Namir Júnior se destaca em projeto de conscientização e educação ambiental – no qual ele é pioneiro na Região pelo exemplar trabalho não só de confecção de plaquinhas para identificar áreas, bem como participa de uma equipe de limpeza e recolhimento de lixos por diversas localidades nas áreas serranas e planas do município de São Fidélis, por onde diariamente ele pode ser visto em sua bike pedalando nos horários vagos.
Apesar de estarmos em meio a uma pandemia, o que torna difícil neste momento adentrar às localidades, porém, segundo Namir Jr – ele está aguardando passar a pandemia para retornar com os trabalhos de marcação com as plaquinhas nas demais localidades que ainda serão contempladas em prol dos cuidados com o meio ambiente.
O engenheiro tem um histórico de ações nessa área o que o torna um grande consultor socialmente responsável – além do comando da sua consultoria NJR. Namir participou de forma voluntária na elaboração do projeto de revitalização do Horto Municipal de São Fidélis – cujo projeto foi entregue em mãos do prefeito em fevereiro de 2019, mas a prefeitura ainda não realizou a revitalização do horto municipal – localizado no bairro Coroados. Para corroborar com essas ações em prol da preservação do Meio Ambiente, a revista SF RJ destaca trechos de uma reportagem divulgada na sexta-feira, a respeito de um estudo realizado pela revista “Science” cujos trechos destacam-se:
Um estudo publicado na revista “Science” mostra que o investimento em preservação do meio ambiente, como a redução do desmatamento e do tráfico de animais, pode prevenir o surgimento de novos surtos virais em humanos. Além disso, o gasto financeiro com essas medidas é menor do que o que está sendo pago economicamente e socialmente durante a pandemia da Covid-19.
“Como o financiamento público em resposta à Covid-19 continua subindo, nossa análise sugere que os custos associados a esses esforços preventivos de proteção ao meio ambiente seriam substancialmente inferiores aos gastos econômicos e de mortalidade para responder aos patógenos toda vez que eles surgirem”, dizem os autores no artigo publicado nesta sexta-feira (24).
De acordo com o levantamento do grupo, o custo para preservar o ambiente no planeta seria de 22 bilhões de dólares, um valor considerado elevado, mas ainda menor do que os 2,6 trilhões de dólares que já foram perdidos no combate à Covid-19. É importante levar em conta que mais de 600 mil pessoas morreram devido à doença, além dos valores financeiros.
Os vírus mais recentes que atingiram o planeta nas últimas décadas, como Sars CoV-2, HIV, Ebola, entre outros, passaram de hospedeiros para os humanos e tiveram uma relação próxima entre as pessoas e os animais silvestres, como morcegos e primatas. Os autores argumentam que a redução do desmatamento é fundamental para evitar este ciclo, já que os locais onde 25% da vegetação original foi perdida tendem a ser focos de transmissões virais.
Os morcegos, prováveis reservatórios do Ebola e também do Sars CoV-2, vão atrás de povoados quando o habitat florestal é perturbado para a construção de estradas, extração de madeira e outras atividades humanas, alerta a pesquisa.
“A relação entre desmatamento e tráfico de animais silvestres e o surgimento de doenças emergentes é muito bem estabelecida. Mesmo assim, ações ambientais estão essencialmente fora da agenda de prevenção de pandemias. A boa notícia é que investir entre 22 e 31 bilhões de dólares por ano em programas para monitorar e reduzir essas atividades pode diminuir substancialmente as chances de algo como a Covid-19 acontecer novamente”, disse Mariana Vale, única brasileira a participar do estudo, professora do Departamento de Ecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Acompanhe nos links abaixo imagens das ações realizadas por Namir Júnior e demais voluntários
Por Nelzimar Lacerda – São Fidélis RJ