Entre os vários segmentos do mercado para o Jornalismo na região, o empresarial e de mídias digitais são os que mais crescem. E o Uniflu prepara novo vestibular para os interessados em face da demanda.

3 de março de 2013

Aos interessados em seguir uma carreira na área do jornalismo é bom que fiquem atentos à demanda no mercado não só regional, bem como nacional. De acordo com as informações e acompanhamento de dados de pequisas, sobretudo, pelos diversos e-mails que a redação tem recebido sobre disponibilidade de vagas em empresas para profissionais jornalistas atuarem no segmento de assessoria e mídias digitais, é muito grande a procura. Vale ressaltar que, por ser Campos dos Goytacazes, uma das cidades do estado do Rio que mais cresceu por conta do nº de empresas que se instalaram no município, tal fato já deve ser levado em conta para os profissionais da área de comunicação que estão à procura de vagas, além daqueles que estejam pensando em ingressar no curso de Jornalismo com oportunidade ímpar para o mercado, em especial, o de assessoria empresarial e mídias digitais.

Em face dessa visibilidade e da própria demanda, o Uniflu – Campus II Filosofia de Campos, juntamente, com toda a sua equipe de professores e de coordenação do curso de Jornalismo (que, por sinal, é a única universidade da Região Norte, Lagos e Noroeste, a oferecer o curso de Jornalismo), irá preparar um novo vestibular para que os interessados em ingressar na área, tenham, de fato, um amplo conhecimento e informações afins, antes mesmo de chegar ao curso, sobre onde atuar e quais os melhores segmentos a nível de mercado que a profissão oferece na atualidade.

Muitas pessoas sem um conhecimento prévio do que seja a importância dessa profissão, além dos seus vários campos de atuação, pensam o jornalismo como mera função somente para se trabalhar em algum jornal impresso, TV ou rádio,o que é extremamente um equívoco. É evidente que tais veículos são esferas em que também atuam os jornalistas, mas, com as Novas Tecnologias da Informação (NTIs), e as próprias tendências do mundo corporativo contemporâneo, os segmentos da carreira ganharam novas áreas de atuações, porque em uma sociedade moderna, os meios de comunicação tornaram-se os principais fornecedores de informação e opinião sobre assuntos públicos, de modo que o papel do jornalismo, juntamente com outras formas de mídia, está sofrendo modificações, decorrentes da expansão da Internet.

Funções Jornalísticas: 

As funções que os jornalistas podem exercer na profissão variam de mídia para mídia, de canal para canal e de veículo para veículo. Às vezes a mesma função recebe nomes distintos em empresas diferentes. Basicamente, as três funções fundamentais são a reportagem (coleta de informações), a redação (organização destas em texto) e a edição (seleção e hierarquização das informações no produto final), além das mídias impressas, rádio,  TV digital, edição, editor-chefe, subeditor e editor de capa, redator, articulista, colunista, crítico, revisor e editor de texto webwriter (editor de página), repórter, apurador, pauteiro, vídeo repórter, produtor, repórter, editor de imagens, cinegrafista, diagramador, correspondente estrangeiro e assessoria de imprensa, entre outras funções auxiliares.

Em se tratando da assessoria de comunicação, o profissional passa a exercer exatamente, um trabalho onde a comunicação passa a ser estratégica, tendo em vista uma série de atividades informacionais e nas quais objetivam, ainda, fortalecer a imagem institucional das empresas e das organizações governamentais com todos os públicos.

Embora percebe-se que na área de governo, principalmente na maioria das prefeituras da região, a assessoria de comunicação não existe, ou quando existe, é praticada por amadores por questões meramente, politicas/partidárias e não por ingresso de profissionais (através de concursos), o que acaba deixando a própria imagem dos órgãos de governo em situação complicada com a imprensa e demais públicos. Tendo em vista que, conforme expressam os trâmites da legalidade, quando o município cria a sua secretaria de comunicação, automaticamente, deverá preencher tais vagas para profissional de comunicação mediante processo seletivo, no qual se exija a formação e habilitação com curso superior também É bom que se saiba que, apesar de muitas prefeituras lançarem mão de contratos em função do ato discricionário, porém, todo contrato em geral, tem prazo determinado.  

Já nas empresas de porte grande, médio e demais estatais, a área do jornalismo empresarial tem sido cada vez mais destacada, procurada e disputada tanto a nível de concursos ou através de análise de currículos e processos seletivos simplificados adotados pelas empresas que buscam contratações de jornalistas profissionais.

Obrigatoriedade do diploma:

Vale lembrar que a obrigatoriedade do diploma é outra questão de cobrança por parte das empresas haja vista que, felizmente, após a polêmica que fez com que STF derrubasse em 2008, o fim da obrigatoriedade do diploma, fato este que provocou uma avalanche de críticas e mobilização nacional da classe, surtiu efeito para reverter tal ato.  E, assim sendo, fez com que os congressistas propusessem e aprovassem a PEC (Projeto de Emenda Constitucional) nº 386/09 aprovado pelo Senado em agosto de 2012, retornando, assim, a obrigatoriedade do diploma, o que fortaleceu ainda mais o diploma e a procura de interessados na carreira.

A bem da verdade, tudo começou em 2005, por uma juíza de São Paulo, quando, em favor de um funcionário de veículo impresso e o mesmo não tendo o diploma, na época, resolveu ingressar uma ação contra o veículo no qual prestava serviços, e por questões trabalhistas com vistas a pleitear reconhecimento na função como jornalista (sem o diploma), acabou sendo a causa de toda a polêmica. Com isso, mesmo com a análise jurídica e a cassação votada no STF, subtendeu-se que o tiro saiu pela culatra, visto que a maioria das grandes empresas não contrata e nem contrataria profissionais sem a habilitação com formação em curso superior. Basta ver os editais de concursos ora abertos para processo seletivo em que vagas para jornalistas pedem a exigência do diploma emitido por instituição de ensino superior e reconhecido pelo MEC.

Para os que desejam cursar Jornalismo e saber dos contatos da única instituição que oferece o curso na Região Norte Fluminense anote os endereços: Rua Visconde de Alvarenga s/nº Pq Leopoldina – Campos dos Goytacazes – tels (22) 2732-2090 e (22) 9961-1498 e www.uniflu.edu.br.  







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