A segunda edição do Festival Gastronômico em São Fidélis aberto na sexta-feira (5) a partir das 20h na Praça Guilherme Tito de Azevedo, atraiu grande público para prestigiar os sabores da terra com diversos expositores da cidade. Ainda, o evento contou com a abertura da banda Ritmus que, com seus alunos em formação de músicos arrebatou o público por conta de um considerado showzaço de apresentação no palco do jardim Presidente Vargas. Logo após a apresentação da banda Ritmus, seguiram em apresentações a cantora Olinda Martins e banda e o fechamento da noite ficou por conta do Herick Garcia e banda.
Entre os expositores, destaque para o Chef Vicente Maia, que, inclusive recebeu homenagens pela passagem do seu aniversário na mesma data de abertura do festival que acontece até domingo (7). Na ocasião, a artesã fidelense, Isabel fez a entrega de um lindo avental e bolsa trabalho todo no bordado de ponto cruz com as letras do nome de Vicente. Ele, que tem passagem pela Europa na gastronomia italiana (Toscana), nesta segunda edição do festival – trouxe novas variedades de pratos e vinho da sua própria produção, além do sucesso de seu Workshop que realizará durante o festival.
O Festival Gastronômico conseguiu não somente resgatar o próprio festival de inverno que a cidade teve com algumas edições realizadas durante o governo do falecido prefeito Dr. José Marcondes, na década de 90, mas, sobretudo, trazer de volta o fomento ao turismo local, assim como foi a famosa festa da lagosta idealizada por Aluysio Perlingeiro de Abreu.
Dessa forma, vale destacar que essa mesma veia cultural que sempre pulsou forte para fortalecer o desenvolvimento da cidade, através dos Abreu, ela persiste na sua essência do laço familiar como tem sido a idealizadora Glorinha Abreu, que, após perder seu filho Paulo Fernando, aos 26 anos, por Covid-19, ela conseguiu obter força para realizar um dos sonhos do filho que, apesar de tão jovem, tinha uma grande experiência profissional como jornalista, bem como um visionário ao querer que a cidade deslanchasse numa emancipação econômica – ao explorar o potencial para o turismo local, através dos talentos das mais variadas vertentes culturais, inclusive, na arte literária, tendo em vista que Paulo Fernando lia muito. E na visão dele, tudo isso precisava ser trabalhado com as crianças e jovens. Todo seu e visão holísticos eram latentes. Sendo assim sendo, Glorinha conseguiu realizar o sonho do filho que era fazer esse festival como ele pensava, acontecer. Daí nasce a Associação Cultural Paulo Fernando Abreu Valente.
A Associação é nova, mas já agrega uma aliança boa e positiva aos olhos de quem tem a mesma visão dos familiares de Paulo Fernando cujo objetivo é contar com seus congregados e demais apoio de todas as instituições que pensam e desejam o melhor para a “Cidade Poema”. Veja abaixo os registros dos flashes de uma noite considerada surreal.
Ainda, o evento entra para o calendário municipal de eventos, e conta com a apoio de várias empresas comerciais e da prefeitura municipal desde a sua primeira edição, assim como da segunda edição do evento.
Por Nelzimar de Lacerda