Interditado trecho ao redor da Igreja Matriz em função das Palmeiras centenárias que se encontram com risco de queda.

2 de setembro de 2015

A Defesa Civil interditou nesta semana parte do trecho ao redor da Igreja Matriz por conta das palmeiras centenárias que se encontram em risco de queda. De acordo com as informações técnicas repassadas para nossa reportagem, as quatro palmeiras localizadas na parte da frente da Igreja Matriz com vistas para o Jardim Presidente Vargas estão com morte anunciada. Apesar do processo natural de que tudo na vida tem começo, meio e fim, porém, no caso das palmeiras, o seu fim de vida foi antecipado por conta da agressão que elas sofreram ao longo dos anos por consequência dos pregos para colagem de cartazes, faixas e banners, entre outros. Com isso, o uso de pregos acarretou a destruição da umidade e oxigênio, consequência da ferrugem causada pelos pregos que corroeram e provocaram a falta de umidade que seria levada ao topo dos brotos e folhagem para manutenção da vida dessas palmeiras.

Segundo informações, foram retirados em uma das palmeiras cerca de 120 pregos enferrujados que danificaram todo o tronco das palmeiras, sendo que uma delas está totalmente oca e destruída por cupim. As imagens mostram nitidamente os buracos dos pregos. Infelizmente, as quatro palmeiras que permitem visibilidade para o Jardim Presidente Vargas foram as que sofreram o impacto da agressão, tendo em vista ser a parte mais movimentada e onde vários produtores de eventos, manifestações culturais afins e demais pessoas têm o hábito de colocarem quantidade de material de publicidade tal qual sempre se pôde observar. Após a interdição, algumas medidas deverão ser tomadas posteriormente, e laudo técnico deverá ser divulgado, bem como não se descarta a possibilidade da retirada antes mesmo delas virem a cair para que não haja riscos de acidentes por conta do movimento de pessoas que ficam sentadas nos bancos e jardins em frente à Igreja.

Uma perda lamentável da parte da história da Cidade Poema, cuja imponência e suntuosidade dessas palmeiras sempre fizeram parte do entorno da beleza do monumento histórico e tombado, juntamente como parte do patrimônio histórico que é a Igreja Matriz. No entanto, a morte das palmeiras está anunciada. Sendo assim, cabe a todos os segmentos sociais da cidade, repensarem numa ação conjunta de apoio para o reimplanto de outras mudas, para que a memória histórica das nossas palmeiras seja mantida para as demais gerações.

Na próxima semana a reportagem irá ouvir o pároco e o chefe da Defesa Civil para demais informações a respeito do destino final da interdição e a diretoria da Associação Cultural em parceria com o site SF RJ poderá propor a mobilização de uma campanha em apoio para angariar recursos para a compra de mudas das mesmas espécies para serem reimplantadas.






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