A estudante Julia Borges, 17 anos, prestou vestibular e passou, com louvor, para a USP – Universidade de São Paulo, uma das instituições brasileira considerada de maior prestígio mundial no curso de Direito. Ela escolheu a USP porque queria ingressar na melhor e ter no seu currículo a formação em advocacia pela melhor. Entrou na Universidade de São Paulo, sem usar o direito de cotas depois de ter feito o Enem, e os vestibulares da Fundação Getulio Vargas, Unicamp, UERJ e Funvest. Passou em todos.
Afinal, é status ser aluno da USP. Mas a Julia nem se preocupou em status, mesmo porque ela não pertence à classe média alta. Simpática (pode-se notar) e consciente do que deseja, ela é filha de dona Adenilde Borges, gari da Prefeitura de São Fidélis (varre a rua de madrugada) e faxineira da Agência do Banco do Brasil durante o dia e viúva do sr Fidélis Borges (conhecido por Borginho). Mas em seu modesto currículo, dona Adenilde exibe com orgulho o fato de ser mãe da Julia.
Mesmo sendo de uma família de origem humilde, porém todos os esforços da mãe se fizeram presentes no investimento da Educação da jovem que estudou desde a educação infantil ao ensino médio. Ingressou no IFF de C ingressou no IFF – Instituto Federal Fluminense, em Campos dos Goytacazes, no curso de Técnico em Edificações.
reprodução do jornal Folha Cidade
Por Benedito Damião Alonso