O portal São Fidélis RJ em continuidade a uma série de reportagens que marcaram época na Cidade Poema, traz a segunda edição voltada para a música e a qual é destaque a escola de música Amor de Índio em homenagem ao saudoso músico Francisco da Silva Furtado, falecido em Maio de 2009, conhecido por ” Índio do Bandolim” e considerado um grande músico e instrumentista.
Francisco ensinou a arte do domínio instrumental para muitos que hoje brilham em participações de bandas de músicas tanto fora ou dentro da cidade. Ele foi músico da Banda 22 de Outubro, bem como lançou o chorinho na Cidade Poema e conheceu vários músicos importantes, entre eles, Jacob do Bandolim e Luiz Gonzaga. Ainda, tocou com Nelson Cavaquinho e compôs vários chorinhos.
Francisco foi pioneiro em trabalhos ligados com a prática da musicalidade e do domínio instrumental, além de muitas apresentações regionais do grupo Índio integrado por outros músicos fidelenses como: Jari, Álvaro Coutinho e Darinho. O acervo conta com muitas fotografias que, posteriormente, serão publicadas no link do site (Cultura), para que todos possam conhecer de forma mais ampla.
E para que a história não se perca, Célia Furtado – filha de Índio vem dando sequência as atividades musicais ao instruir muitos jovens, crianças e adultos na sua residência onde procura ensinar a arte do domínio com violão e voz, cuja escola leva o popular nome do pai.
Já são vinte anos nessa trajetória de ensinar a arte e o gosto pela música para quem gosta e deseja aprender, de modo ainda que Célia conta também com vários trabalhos apresentados fora da cidade. No entanto, Célia nunca recebeu apoio para que pudesse empreender mais a arte desse ofício e no qual a cidade pudesse contar com um projeto sociocultural para que pudesse ajudar a muitas crianças e jovens que, por falta de oportunidade, não podem fazer suas aulas, bem como tirar muitos das ruas e das vulnerabilidades, entre elas, a ociosidade e as drogas que têm destruído muitos.
De certa forma, Célia ainda sonha poder ver realizada uma pareceria para que seja instituído um projeto que possa ser conveniado com alguma empresa ou órgão de governo, no sentido de ajudar a todos que desejam praticar a música enquanto arte e terapia, bem como gerador de renda para os que realmente têm inclinação para seguir carreira.
Pelas suas mãos passaram jovens que foram curados até mesmo de depressão porque se ocuparam nesta arte musical, conforme já publicamos em outras matérias divulgadas e falando da escola de música dirigida por Célia.
Pelo comprometimento e linha editorial do veículo na qual volta-se para o marketing cultural, turístico e social da cidade, confira parte do documentário assinado nessa reportagem pela professora e jornalista Nelzimar Lacerda no link abaixo.