Manifestação cívica na “Cidade Poema” leva fidelenses conscientes às ruas a soltarem seus gritos de insatisfação e contou até com a participação do padre Luiz Carlos.

22 de junho de 2013

Em face das grandes manifestações que vêm ocorrendo em todo Brasil, seria inédito se São Fidélis não se manifestasse. Dessa forma, um grupo de fidelenses que, através das redes sociais organizaram uma manifestação cívica não só em adesão aos demais movimentos das capitais, bem como para protestarem em face dos problemas locais também.
A manifestação que ocorreu na manhã de sábado (22) por volta das 11h, teve a sua concentração na Praça Guilherme Tito de Azevedo, e contou com a ilustre presença do padre Luiz Carlos Reis Amorim, que fez questão de se juntar aos demais e seguir com a faixa de abertura da passeata.

“Ele é um líder religioso carismático, apesar de tímido, exerce uma boa relação com os todos os cidadãos católicos da cidade, principalmente com os jovens em seu trabalho de Evangelização desde que chegou à cidade há mais de vinte anos. É muito importante e fortalecedor para nós, que moramos em uma cidade pequena e onde as pessoas têm medo de se manifestarem por seus direitos, melhorias e cobranças aos seus representantes que elegem, o que nos deixa triste já que era para todos estarem aqui, mas, mesmo assim estamos empenhados a mudar essa configuração a partir de agora, com coragem, conscientização e de forma ordeira. Acredito, hoje, com esse ato aqui, estaremos não só pontuando nosso apoio aos movimentos nacionais, mas, acima de tudo, começando a escrever outra história, qual seja, o grito por mudanças através desse despertar dos brasileiros conscientes, e que não suportam mais tanta corrupção, injustiça social, descaso com a saúde, educação, falta de segurança, impunidade, destruição  de valores, enfim, tudo de ruim que tem acontecido  no nosso país.  E isso não é diferente do que acontece  na nossa cidade. Assim sendo, contar com a presença de um líder religioso é muito mais importante e aceitável  do que contar com a presença de políticos desonestos e oportunistas no nosso movimento e que, de fato, jamais aceitaremos”, afirmou  Roberta Cardoso de Oliveira, 32, estudante e integrante do movimento.

Por ser a primeira vez que acontece um movimento dessa natureza na cidade, ou seja, apolítico e apartidário, a passeata contou, segundo estimativas, em torno de 300 pessoas que saíram às ruas com faixas cobrando uma série de ações, entre elas, a conclusão da reforma da Ponte Metálica que se encontra fechada há dois anos para uma reforma que deveria ser executada em seis meses e, por conta disso, tem contribuído para uma série de acidentes com vítima já registrada. E as pessoas têm sofrido constantemente com os riscos diários ao terem que trafegarem numa outra ponte construída somente para carros e motos.

Foi uma manifestação bonita de se ver e na qual pessoas de todas as idades, cantando o hino Nacional e o do município – “Terra de Luz”, bem como era possível ver as crianças, jovens e adolescentes unidos num só coro em um ato de civismo por várias ruas do centro da cidade durante a passeata.

De acordo com um dos líderes da organização,Carlos Raposo, novas manifestações estão sendo agendadas, bem como serão divulgadas na próxima semana.  






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