Moradores denunciam que há agentes de controle de endemias que não executam as atividades corretamente, bem como imagens foram feitas por um morador.

20 de janeiro de 2016

A reportagem da nossa revista eletrônica recebeu denúncias de moradores de dois bairros e de um distrito – os quais dão ciência de que há agentes de endemias que atuam nos trabalhos de visitas às casas, mas que não estão executando as atividades corretamente. Inclusive há registros de imagens feitas, porém um dos moradores disse ter as imagens, mas que só vai liberá-las para o órgão responsável, ou seja, o setor de Vigilância Sanitária e pedi que providências sejam tomadas.

Segue um dos trechos da denúncia: “Tem agente que finge que trabalha, está produzindo relatório sem sair de casa ou, simplesmente, fica dando voltinhas pelas ruas” (sic).

A reportagem solicitou aos moradores que fizeram o relatório denunciante demais informações para maiores esclarecimentos que a nossa reportagem pretenderia levar para o gestor da secretaria de Vigilância Sanitária, porém os mesmos disseram que todos os agentes de endemias são, em sua maioria, vagas de contratos indicadas por vereadores e que alguns desses agentes não poderiam ser trocados, exatamente por serem apadrinhados.

Segundo outras informações apuradas, com base na Portaria do Ministério da Saúde de nº 2.121, de 18 de dezembro de 2015 – a qual altera o anexo I da Portaria nº 2.488/GM/MS, de 21 de outubro, de 2011, para reforçar as ações voltadas ao controle e redução dos riscos em saúde pelas Equipes Atenção Básica, determina que os Agentes Comunitários a partir dessas alterações, os mesmos deverão realizar diversas ações, entre elas, ações de combate a vetores, especialmente em casos de surtos e epidemias, orientação, mobilização, além de discutir e planejar de modo articulado e integrado com as equipes de vigilância as ações de controle vetorial, entre outras ações.

Mediante todas as informações – há uma necessidade de tudo ser investigado pelo setor público municipal, tendo em vista que a situação é considerada uma falta grave em momento tão complicado quando se trata de uma possível epidemia de Dengue e Zika no município, já que o mesmo encontra-se sobre alerta máximo e se essas atividades não forem bem executadas e fiscalizadas, os riscos são considerados muito preocupantes. Assim também é dever da população colaborar em tudo, como por ex., manter seus quintais limpos e ter cuidado com o descarte de lixos nos devidos lugares.

Ainda no contexto da denúncia, de acordo com outras informações o carro fumacê que poderia auxiliar no combate ao mosquito encontra-se quebrado desde o ano passado.   

A nossa reportagem entrou em contato com o chefe do setor de Vigilância Sanitária – Fernando Abreu, porém o mesmo estaria em uma reunião e, assim sendo, s reportagem irá procurá-lo ainda esta semana para saber sobre essas denúncias, bem como saber como anda a situação do município em relação aos problemas das atividades no combate ao mosquito da Dengue e roedores, tendo em vista as reclamações  diversas sobre a proliferação de roedores por toda parte na cidade.

Via redação.






www.saofidelisrj.com.br | Copyright 2001 - 2024 todos os direitos autorais reservados
Jornalista responsável Nelzimar Lacerda | Registro profissional DRT/RJ 29740