Há alguns meses a população tem reclamado da falta de limpeza de capina nas vias públicas e praças da cidade,o que tem chamado a atenção pela dimensão em que se encontram os matos.
No bairro Coroados, por exemplo, devido a extensão das ruas e por abranger mais vegetação e na CEHBA, onde há muitos anos foi prometida a construção de uma praça para que as crianças tivessem uma área de lazer, porém o mato tomou conta, além de entulhos jogados por moradores, o que contribui também para a proliferação de roedores.
Na última semana do mês de dezembro, a reportagem esteve no local e presenciou alguns adolescentes fazendo uma capina superficial no local para diminuir o matagal e assim pudessem brincar e jogar bola. Eles reclamaram que por estarem em período de férias, além de não contarem com atividades de colônia de férias oferecidas no bairro, bem como nem um espaço adequado e limpo para recrearem, de modo que a única via foi tentar limpar a tal área onde deveria ser uma pracinha para que eles pudessem brincar.
Procurado pela reportagem, o Secretário de Urbanismo, Ildefonso Tito de Azevedo, que, desde quando assumiu a secretaria vinha mantendo um trabalho bastante elogioso por ter conseguido deixar a cidade bem limpa no dia a dia, mas o mesmo disse que nos últimos meses do ano passado por conta do impacto das mudanças e adequações administrativas em função de exigências do TCE, no que se refere ao percentual gasto com a folha de pagamentos e outras determinações, o executivo teve que fazer corte ao demitir um grande número de contratados e isso acabou afetando os trabalhos que a secretaria realizava diariamente, tendo em vista que só na Secretaria de Urbanismo ele contava com um quadro de trinta homens e hoje só pode contar com quatro.
Entretanto, disse que os trabalhos serão retomados tão logo a execução deliberativa seja concluída para retorno dos contratos permitidos o que poderá acontecer em 30 dias, e todos os trabalhos de limpeza de capina por toda a cidade e nos distritos serão feitos.
Enquanto isso, há também uma outra cobrança importante que a população também precisa abraçar e vigiar, sobretudo por conta alguns atos nefastos que muitos têm praticado contra o meio ambiente, os quais são vistos como por exemplo, lixos depositados fora do horário e dias que os caminhões recolhem, principalmente moradores que fazem questão de jogarem móveis velhos nas vias públicas e na beira de rios, comerciantes que entopem as esquinas das calçadas com caixas de papelões e outros entulhos afins quase todos os dias depois das 17h e em pleno sábado após às 12h e, claro, os proprietários de imóveis abandonados e terrenos baldios que sequer são limpos periodicamente.
Considera-se que, se o poder público tem sua parcela de culpa, bem como tem sido alvo de críticas por deixar a desejar em relação a essas cobranças em se tratando da limpeza de capina, bem como não agir com rigor na fiscalização e contudo, boa parte da população também deixa de cumprir com os cuidados e proteção com o meio ambiente.