A Prefeitura Municipal de São Fidélis – através de seu setor jurídico e do prefeito Amarildo tomaram a decisão divulgada nesta manhã de quinta-feira (27) por fazer um repasse ao Hospital Armando Vidal para que seja exclusivamente usado para pagar os salários dos funcionários, sendo do menor para o maior salário. Essa foi decisão tomada por parte do prefeito Amarildo com seu corpo jurídico objetivando a pôr um fim no impasse, bem como evitar a paralisação dos serviços cujos funcionários estão sem receber os seus salários desde fevereiro. O depósito em juízo visa determinar que o repasse dos valores não seja usado pela diretoria em outra finalidade que não seja, estritamente, pagar os salários dos funcionários do HAV.
Ainda, segundo o setor jurídico e a Secretária Municipal de Saúde, Bruna Araújo – mesmo recorrendo a essa alternativa em prol dos funcionários, porém a prefeitura espera uma decisão por parte do Conselho do HAV e sua diretoria, para que decidam a pôr um fim no impasse que já vai para quatro meses sem a formalização de contrato. E para isso, disse que a luta continua e que o melhor para ajustar a situação seria a intervenção pelo prazo de dois anos.
É sabido que a prefeitura enviou três propostas, mas a diretoria e o Conselho ainda não decidiram se aceitam uma delas ou não. E, assim sendo, mesmo com a prefeitura tomando a decisão de aliviar a situação dos funcionários com esse repasse em valor que totaliza R$ 800 mil, ainda assim o impasse continua porque é necessário que o contrato seja formalizado.
A situação do impasse gerado entre a prefeitura e o HAV já dura quase quatro meses, de modo que um fato ocorrido chamou a atenção da população inteira e da região, foi quando na última semana, em especial, no dia do desfile cívico, militar e escolar em comemoração aos festejos do padroeiro, os funcionários foram para a Avenida Sete de Setembro em ato de manifestação que comoveu o prefeito Amarildo e o levou às lágrimas, assim como diversas pessoas que assistiam ao desfile.
Durante as manifestações – uma funcionária do HAV leu uma carta na qual expôs toda a situação considerada degradante pela qual eles estão passando, bem como pediam em cartazes para que a diretoria assinasse o acordo proposto pela prefeitura e os mesmos consideraram a proposta boa e viável.
Por Jonas de Castro Almeida