Um dos maiores problemas considerados graves que têm afetado a população brasileira, em especial, o estado do Rio de Janeiro, trata-se de Segurança Pública.

Sendo assim, revisitando a história de nomes considerados ilustres pelo árduo trabalho no exercício de suas funções, na agenda de pauta sobre o tema revisitando a história, SF RJ abre mais uma parte do seu acervo para que cada cidadão conheça parte desta história local, de modo outro oferecer uma reflexão a respeito do que se tem vivenciado em tempos considerados tão sombrios em que a violência e a bandidagem aterrorizam a população.

Sendo assim, nossa reportagem traz na data de hoje um mergulho na história sobre dois nomes que se destacaram na cidade de São Fidélis na área de segurança pública, os quais foram reverenciados com honras no estado do Rio de Janeiro.

Tenente Coracy de Souza Ferreira foi Delegado Especial da Polícia Volante do Norte Fluminense. Coracy prestou serviços ao município e ao Estado acabando com o banditismo que reinava nesta região, o que lhe oportunizou calorosos elogios dos que amam a paz e a ordem.

O governo do Estado não podia prestar maior benefício ao considerado maior rincão do Brasil, do que nomear o Tte. Coracy ao cargo de Delegado Volante desta região naquela época. Antigamente, dizem , não se podia viajar com segurança devido aos constantes assassinatos que se davam. 

Outro nome de destaque foi o Capitão Sylvio Miranda que denominou a cidade de São Fidélis ao topônimo “Cidade Poema”, considerado um talentoso e privilegiado tanto na prosa e na poesia, tendo produzido os mais notáveis trabalhos literários, além de renomado militar.

O texto é o mesmo extraído da antiga revistinha intitulada Álbum de São Fidélis – estatístico, comercial, Pecuário e Agrícola de 23 de setembro de 1941, cuja edição foi doada à redação do site por um leitor/amigo e fidelense  que reside na cidade de São Paulo.

Em debate: o que falta para melhorar a Segurança Pública no país, em especial, no Estado do Rio, onde os números da triste estatística sobre perdas de vidas humanas em todas as faixas de idades como crianças, jovens, adolescentes, adultos e Policiais são assassinados todos os dias?

Do ponto de vista analítico, de acordo com especialistas e cientistas sociais, os governos precisam falar a mesma língua em termos de gestão nas melhorias para a área que mais requer investimentos visto que com a grave situação a que chegou o estado do Rio de Janeiro, como as Polícias Militar e Civil poderão continuar nesse confronto entre as facções que dominam  quase todo o estado, com armamentos de última tecnologia e articulada num poder paralelo, quando os policiais são mal remuneradas, a maioria em muitos casos até sem preparos psicológicos/emocionais têm que atuar com armas defasadas, sendo que boa parte das viaturas quebradas e que enguiçam numa caçada e/ou cerco a bandidos?

Por Jonas de Castro