A série de reportagens que o portal SF RJ tem feito sobre alguns temas interessantes que marcaram época na cidade, entre eles, no campo cultural e histórico, tem sido uma proposta diferenciada para que as pessoas possam obter um pouco mais do conhecimento dos aspectos a respeito da historicidade de fatos afins. Essa semana o portal traz o tema profissões que se encontram em extinção e que por décadas serviram a muitas pessoas, como por ex., a profissão de sapateiro.
Após uma pesquisa pela cidade para saber quantos sapateiros ainda existem em São Fidélis, uma vez que o município já contou com um bom número de sapateiros no século passado, porém, atualmente, conta apenas com dois sapateiros na área urbana. Uma profissão em extinção mas que tenta resistir ao tempo.
Segundo Paulo Alves dos Santos, 64 anos (conhecido por Paraíba) e 50 anos na profissão, disse que apesar dela estar em extinção, ele conta com uma clientela firme e forte na prestação de serviços.
“A qualidade da produção dos calçados pelas fábricas na atualidade, é muito fraca no que corresponde a durabilidade do produto, ou seja, o material é fraco Antigamente os calçados duravam bastante tempo, o que não ocorre hoje, e isso gera um custo maior porque as pessoas são obrigadas a comprar calçados dependendo da qualidade do couro e demais materiais que são produzidos, em período de tempo bastante curto”, ressaltou.
Em geral, de acordo com pesquisas divulgadas, o público feminino é considerado o que mais compra calçados, bem como o que mais gasta com reparos ou consertos também, o que poderá justificar a sobrevivência de alguns nessa profissão, principalmente em cidades do interior.
O dia do sapateiro é comemorado no dia 25 de outubro e, de certa forma, a função é tão importante quanto qualquer outra de modo ainda que, historicamente, na Cidade Poema, dada a relevância do contexto da história local, vale lembrar que um dos pontos altos fez jus a homenagem a um dos cinco primeiros desbravadores das terras fidelense, o qual um deles era sapateiro e de nome desconhecido e que acabou gerando o nome da “Serra do Sapateiro”, onde o mesmo residia, conforme registro sobre São Fidélis no livro de dr. Aurênio Pereira Carneiro. E por sinal, a “Serra do Sapateiro” é considerada uma das mais belas paisagens em relação às montanhas existentes no plano geográfico da cidade.
Logo, para encerrar, quem tiver algum calçado que porventura tenha descolado, ou apresentado qualquer outro defeito e que queira consertá-lo, basta levar para Paulo cujo estabelecimento fica na rua dr. Faria Serra,nº 303 – centro.
Segue o link abaixo do bate papo com ele mostrando um pouco do trabalho no dia a dia.