Secretário Municipal de Saúde se reúne com representantes da diretoria do Hospital Armando Vidal para trato de interesses da renovação de convênio que terminou no final do ano passado

29 de janeiro de 2017

O Secretário Municipal de Saúde, Dr. Carlos Eduardo Raposo e o Secretário de Controle de Interno, Josemar Lage estiveram reunidos com representantes do Hospital Armando Vidal, na última segunda-feira e quinta-feira (23 e 26), entre eles, o médico Dr. Sebastião Neto e Dra.Sara, cujo objetivo da reunião foi propor um aditivo de três meses porque desde o dia 31 de dezembro do ano passado, que o convênio existente entre o hospital e a prefeitura para atendimentos emergenciais e maternidade terminou. 

Neste caso, há uma preocupação muito grande por parte da Secretaria Municipal de Saúde, porque segundo o secretário, os funcionários do hospital estão sem receber seus salários, o que poderá complicar ainda mais a situação do hospital, bem como preocupante caso haja uma suspensão das atividades e a população ficar sem atendimento por falta da renovação do convênio, assim como uma revisão, posteriormente, nos valores desses repasses.

De acordo com as informações, a secretaria quer acertar a relação conveniada, de modo ainda que tem o dinheiro para pagar, mas depende da renovação do convênio por parte do hospital que só o fará se for com a revisão de valores dos repasses.

Segundo o secretário Dr. Carlos Eduardo, a administração municipal deseja rever os valores que são repassados para o hospital através do convênio, os quais são considerados muito baixos para prestar atendimentos nas áreas de Emergência e Maternidade. No entanto, será necessário um período para que o prefeito Amarildo e sua equipe possam arrumar a casa, inclusive, terá que rever o orçamento municipal aprovado pela Câmara no final do ano passado, cujos valores referentes aos repasses do convênio, dentro do atual orçamento que foi aprovado, foram mantidos os mesmos valores, ou seja, não houve nenhum interesse por parte da administração anterior, rever a situação para que se pudesse contar com uma projeção de repasses maiores para o hospital manter os serviços de Emergência e o de Maternidade numa cidade que tem uma população em torno 40 mil habitantes.

“A reunião entre os representantes do hospital com os secretários de governo foi bastante dialogada sobre a realidade em que se encontra o hospital para prestar os atendimentos emergenciais e que são de responsabilidade da prefeitura municipal. Daí a minha preocupação porque desde 31 de dezembro que a validade do convênio terminou. Ainda, entendemos que com esse aditivo, após três meses com rendimentos melhores, será possível o novo governo fazer uma revisão dos valores. O prefeito Amarildo quer melhorar a relação conveniada com o HAV, mas precisa de um planejamento da ordem financeira e orçamentária, daí a necessidade de rever o orçamento e o qual terá que passar pela aprovação do legislativo, e assim sendo ampliarmos os valores dos repasses, fato desejoso e essencial para que ambas as partes se acertem, ou seja, hospital e prefeitura – para benefício da população que não pode ficar sem atendimento e já tem sofrido muito ao longo desses anos”, afirmou Dr. Carlos Eduardo.

Sobre o posicionamento do presidente da única instituição hospitalar no município, segundo informações repassadas dão conta de que o mesmo estaria resistente em formalizar esse aditivo. Portanto, na segunda-feira (30) será realizada uma reunião decisiva para tratar do assunto. 

Via redação 






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