Os alunos do Jardim de Infância Municipal Ana Passo eram só alegria em visita ao Museu e Biblioteca Municipal Corina Peixoto de Araújo, na terça-feira (30) juntamente com seus professores.

O flagrante em cada olhar dos pequeninos em estado de curiosidade e alegria, nos remete ao velho ditado: quanto mais uma criança tiver acesso e for estimulada para esses passeios socioculturais, educativos e contar com professores que as levem, por exemplo, para conhecerem parte da história da sua cidade, mais oportunidade haverá para o País contar com cidadãos antenados nos conhecimentos e que valorizem a sua identidade cultural local.

Ainda assim é importante destacar o quanto se torna essencial para o município poder contar com um patrimônio cultural tal como este onde agrega um museu e uma biblioteca para seus munícipes e demais visitantes à cidade. Mesmo porque não são todos os municípios que contam com essa oferta, bem como são poucos que dão importância a esse viés.

Temos vistos várias pessoas de algumas cidades vizinhas visitarem o Solar do Barão de Vila Flor, onde agrega o museu e a biblioteca municipal, após sua revitalização e se dizem felizes pelo que presenciam, de modo outro lamentam por não contarem com tal empreendimento em suas cidades. Nossa reportagem ouviu há alguns meses, um depoimento de um grupo da cidade de Cambuci, na qual fizemos uma pesquisa e realmente não há uma biblioteca e nem museu no referido município.

Afinal, um País se faz com homens leitores para que se possa contar, neste caso, em relação aos museus, com historiadores, filósofos, pesquisadores, antropólogos arqueólogos, museólogos e tantas outras profissões que, na grande maioria, não são lembradas e nem valorizadas como deveriam.

Logo, feliz do povo que ainda pode contar com um patrimônio histórico e cultural como este para servir a todos que lá fazem suas visitas, assim como esses pequenos alunos da área infantil, pois é de pequeno que se deve instruir para um bom caminho através do aprendizado. Como dizia Sócrates: Conhece a ti mesmo.

Por Nelzimar Lacerda