A pedido de diversos populares e comerciantes, a diretoria da Associação Cultural Fidelense foi acionada para a realização de uma audiência pública para buscar soluções em prol dos cães que vivem soltos e/ou abandonados pelas ruas da cidade. A audiência será realizada no dia 25 de agosto, às 19h no plenário de reuniões da Câmara Municipal.

Com base na lei 4808/06 veja a lei http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/contLei.nsf/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/ 6628191723549496832571a8005e8896 que trata da defesa e demais ações de cuidados com os animais, o contexto da audiência será no sentido de mobilizar o poder público e a população geral, para que cada um cumpra com o seu dever em conformidade com a lei.

Há um ano o portal SF RJ divulgou uma reportagem ampla sobre a situação dos cães que vivem soltos pelas ruas da cidade, inclusive foi solicitado aos internautas residentes na cidade que ajudassem através do email do veículo denunciando os donos de animais que não têm cuidados com seus bichos e deixam soltos pelas ruas. Sabe-se ainda que, em função de diversas pessoas tratarem dos cães abandonados, os mesmos carecem de vacinação e castração das cadelas para que não haja a reprodução, e com isso tem aumentado excessivamente o número de cães por toda a cidade.

Ainda, por tratar-se de uma questão de saúde pública, a situação desses animais soltos pelas ruas tem oferecido riscos constantes de doenças, além de carrapatos e pulgas espalhados por diversos pontos locais, ataques a pedestres, ciclistas e motociclistas, conforme diversos registros de acidentes causados em função desses animais soltos.

Nos acervos de nossas reportagens sobre a grave situação desses cães soltos pelas ruas, há um clipping de imagens de muitos cães que foram registrados, bem como várias reportagens com pessoas que sofreram ataques ou se acidentaram.

Portanto, todos estão convidados a participarem da audiência pública, além de ofícios já encaminhados às autoridades para que possam colaborar com base na lei, caso não haja consenso ou uma solução coerente, o público presente será soberano para decidir em votação pelo ingresso ou não de uma ação civil pública no MP para que a situação seja resolvida.