Terminada a festa do Padroeiro, os padres diretores dispensaram o serviço do carpinteiro e do pedreiro para dedicar-se à lavoura e plantações necessárias para o aldeamento, cuja a população aumentava cada dia. No correr do ano as plantações aumentaram. Na ilha fizeram uma grande roça e os índios ajudaram de boa vontade porque começavam a compreender que, para comer era preciso colher, e para colher era preciso plantar. Cuidaram os padres missionários dos pastos para a criação de gado. Os benfeitores, sempre generosos, doaram umas cabeças de gado e , em pouco tempo, formaram rebanho, pois era indispensável potenciar o aldeamento para bastar a si próprio, uma vez que a cobrança dos foros nem sempre se fazia regularmente e, nesse ano, até deixou de ser cobrada pela transferência do funcionário, que não deixou substituto.
A partir de 1785, com a graça de Deus e sábia previdência doa diretores, o aldeamento passou a viver com recursos próprios e do trabalho dos missionários, atém de alguns espontâneos donativos. Até as espórtulas das missas foram aplicadas em benefício da Aldeia.
Nessa mesma época realizaram um antigo desejo. Construíram uma olaria com relativo forno, para produzir telhas e tijolos necessários para futuras obras projetadas.
P. Frei Jacinto de Palazzolo