O cenário político das eleições municipais cujas cidades que têm políticos ligados a Witzel, bem como vinculados a partidos, dentre eles, PSC (que é o partido do governador afastado) PT, MDB e outros nos quais tiveram/têm apoiadores de deputados envolvidos no esquema – poderão amargar resultados este ano.
Às vésperas de uma campanha eleitoral em um ano atípico e conturbado por causa da pandemia do Novo Coronavírus, o cenário político vivenciado no estado do Rio de Janeiro não é nada propício a bons resultados futuros para os prefeitáveis e vereadores – em especial, aos que estão ligados ao grupo do governador afastado Witzel e aos deputados citados e investigados por esquemas de corrupção na Saúde,entre outros, incluindo, os municípios que estão citados por favorecimento do grupo no repasse de dinheiro por interesses expressamente políticos.
Candidatos a prefeitos ligados, por exemplo, ao partido do governador, querendo ou não, carregará consigo durante a campanha uma marca simbolizada já negativa e pesada, pois, inevitavelmente, serão destacados pela oposição como integrantes e/ou apoiadores de grupo corrupto, com diversos integrantes presos,investigados e indiciados que desviaram dinheiro da Saúde. E não adianta dizer que partido não tem nada que vincule ou desvincule o candidato X ou Y porque como diz o ditado popular: “diga-me com quem tu andas e te direi quem és”.
Por fim, tendo em vista o desejo de RENOVAÇÃO com nomes que jamais fizeram parte de grupos políticos, e, ainda, com base nessa descrença e revolta do povo, há quem pense e supõe também que as eleições municipais deste ano, em meio a uma situação de revolta e indignação muito grande por parte da maioria do eleitorado, além da pandemia que ceifou/ceifa vidas diariamente, vai ser um fiasco o número de votantes – tendo em vista que o número de abstenções, votos nulos e branco poderá superar o das últimas eleições.