Editorial: afinal, caso Kapiche foi um complô armado para derrubá-lo ou mais uma trama televisiva?

12 de julho de 2024

imagem: divulgação

Afinal, caso Kapiche foi um complô armado para derrubá-lo ou um “folhetim mexicano” para ser mais uma trama televisiva?

Em tempos de guerra de poder, bem como uma das piores doenças do comportamento humano tal qual é a inveja, assim sendo todo cuidado é pouco por quem passa ou já passou por alguma situação relacionada a esse mal. Além dos tempos vividos em considerada sociedade das ‘barbáries’ e de uma sociedade líquida, fria, materialista aos extremos e maquiavélica, tudo se torna complexo por parte de quem analisa essas questões para encontrar uma forma talvez não para entender mais o ser humano, mas sim se distanciar cada vez mais quando se toma conhecimento do que certas pessoas são capazes de fazer para derrubar o outro, e então tomar-lhe o lugar.

Pessoas iluminadas em um mundo de trevas como este, tendem cada vez mais serem perseguidas, terem suas áureas ofuscadas, suas imagens massacradas por armações e atos ardilosos dos inimigos quando, por sua vez, assumem posições de destaques no contexto social e/ou profissional. Não era para ser assim, tendo em vista que como diz o ditado: “o sol nasce para todos”. “Deus manda chuva para o justo e injusto”.

Entretanto, o ser humano é complexo demais quando já por sua própria condição de índole e caráter, é como se fosse uma peça ou brinquedo ter nascido com defeito, ao depararmos com tanta gente neste mundo de trevas que tenta apagar a estrela do próximo quando deveria ressaltar e respeitar para que a dele brilhasse ainda mais.

Em ambientes, principalmente de trabalho, a guerra pelo poder é algo assustador. Ilustra-se aqui, por exemplo, um caso recente ocorrido envolvendo o jornalista Alexandre Kapiche, por sinal, um excelente profissional, ex-âncora da INTER TV RJ afiliada da Globo, que muito chamou a atenção como tudo se deu, que, na visão de muitos profissionais experientes, suspeita-se de uma tremenda trama armada.

Partindo-se das premissas de algumas análises jurídicas e conceituais, a primeira pergunta a se fazer: como pode alguém que convivia diariamente num ambiente profissional com boas relações com os colegas, e de repente ser alvo por alguém que resolve da noite para o dia, juntamente com demais colegas formalizar uma denúncia de assédio sexual sem provas que pudessem vir claramente que o acusado realmente tivesse cometido?

Por se tratar de uma emissora de TV, a gente está acostumado com os folhetins que dão ibope. “Qualquer semelhança é mera coincidência”. Contudo, quando se trata do fato com base até mesmo em relatos de diversos outros profissionais que já disseram publicamente, que para ingressarem no campo das teledramaturgias com destaque e/ou protagonista da trama, tiveram que se vender na própria trama para alcançar objetivos por um preço considerando-se o mesmo que vender a alma para o diabo, para assim derrubar alguém e/ou conquistar o lugar de destaque ou até mesmo do outro que até então não quis se vender.

Assim também é na política quando se diz que: “na política, o teu amigo de hoje será teu inimigo de amanhã e vice-versa”. Voltando para o caso Kapiche, se as nossas suspeitas se confirmarem, ao longo de todo o desfecho dessa considerada trama que deverá ser elucidada nas investigações processuais, com certeza haveremos de ter um estudo mais aprofundado a respeito do que as pessoas são/serão capazes de fazer para queimar a imagem de outra pessoa cujo linchamento moral midiático só tem/terá efeito, enquanto o veredicto final ainda não sair. No jurídico, “o ônus da prova cabe a quem acusa”. E quando não prova, as consequências dos danos causados serão cobrados dos protagonistas envolvidos.






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