Editorial: combater a dengue e os maus políticos são duas faxinas que o eleitor precisa aprender a fazer

14 de janeiro de 2024

Hoje nossa reflexão começa com esse trecho da música O Bem/Oya – de Arlindo Cruz/Décio Luiz .Se pararmos para pensar é uma letra quase que uma poesia épica e de oração em face dos sofrimentos diversos, e cabe muito bem para uma reflexão baseada na fé que se carrega no viver, tal com força de vontade e coragem para enfrentar as lutas.

“Se a luz do sol não para de brilhar

Se ainda existe noite e luar

O mal não pode superar

Quem tem fé pra rezar diz amém!

Oya! (…)

Não haveria motivos pra gente desanimar

Se houvesse remédio pra gente remediar

Já vai longe a procura da cura que vai chegar

Lá no céu de Brasília estrelas irão cair

E a poeira de tanta sujeira há de subir

Oyá”…

Em ano de eleições. municipais essa letra musical cabe muito bem na reflexão daqueles que realmente querem a libertação da cidade das mãos de grupelhos políticos do mal, inclusive, com figuras que já foram testadas e deixaram seus históricos péssimos e jamais esquecidos por parte de quem não tem memória curta. A hora deve/deveria ser de total Renovação, seja para prefeito e vereadores.

Já que o Congresso não põe fim na reeleição, cabe o povo fazer isso a partir do.momento que não se deve reeleger os elementos que nada fizeram de bem na gestão de uma cidade, a não ser se enriquecerem, assim como não se deve votar em candidatos indicados por prefeitos que estão pessimamente avaliados pela opinião pública. E também de outros oportunistas que foram prefeitos e como não podem se apresentar, daí indicam alguém. Tudo pelo poder e nada mais!

O que seria uma forma indireta do mesmo grupelho se manter no poder. As estrelas apagadas no poder precisam cair para que as estrelas do bem possam brilhar pelo bem total e interesse de uma gestão eficiente para uma cidade. O eleitor precisa parar de se vender a troco de migalhas, carguinho de contratos. Precisa banir também esses candidatos e políticos que fazem doação de caixas de cervejas e carnes para bancar festinhas e churrasco de beberrões e baderneiros em bares e até caixas de fogos para atazanar e prejudicar a saúde de pessoas idosas, crianças autistas e dos animais.

Em face de tantas reclamações de uma população como a de São Fidélis, é impressionante a situação vexatória de ler dos nossos ilustres visitantes, conforme relatos nas redes sociais, que.jamais viram uma cidade pequena e tão fácil de administrar (se houvesse prefeito e vereadores com dignidade para os cargos), chegar ao ponto de ver o abandono de um horto municipal de extrema importância para a história e o turismo da cidade.

Não precisaremos escrever o que disse um grupo de visitantes a respeito do que disse sobre quando, por exemplo, foi visitar o Horto Municipal e saiu apavorado e triste porque deu de cara com muros podres e abertos com PMs na caça de meliantes que estariam escondendo drogas no local. E isso é somente uma parte da ilustração dos fatos ocorridos que têm sido alarmantes. E não é de hoje que se tem cobrado por melhorias e investimento naquele.patrimonio público, mas nada foi feito.

Quanto as vias públicas, parece que o mato, entulhos e os buracos não param de fazer com que a imagem da cidade.fique ainda pior. A iluminação pública nem se fala. Quem tem hábito de caminhar a noite não para de mandar mensagem para que o jornal fale da escuridão em vários trechos da cidade e nos distritos.

Para concluir, e não ficar mais extenso do que já está o editorial do dia, vale destacar em meio as campanhas eleitorais que já se sinalizam, levando-se em conta que não se vê uma campanha em relação à saúde pública para apertar o cerco contra o mosquito da dengue. E você eleitor, tem duas responsabilidades nesse contexto: limpar seus quintais, vias públicas e suas casas para não deixar o mosquito se reproduzir, e, em outubro, fazer a segunda faxina, isto é, não votar nos mesmos candidatos que já provaram sua ineficiência – de modo para que a cidade não continue a afundar com péssimos e irresponsáveis gestores para serem bancados com os suados impostos de cada munícipe, ok?

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