A semana começa decisiva em relação ao fechamento da Comissão Processante na Câmara sobre o escândalo de desvio de dinheiro do Fundo de Previdência dos Servidores Municipais. A primeira fase da apuração dos fatos desde quando houve a denúncia por parte do Sindicato dos Servidores em 2023, que culminou com a instalação da CPI já foi totalmente concluída, de modo ainda que durante a finalização dos trâmites das apurações, o advogado dos denunciantes que atuavam na gestão do Fundão, isto é, Celsiane Maia Melo, que foi indicada pelo prefeito Amarildo, ao contrário dos demais Sandra Rogéria Jardim e o contador Célis Nunes de Souza já são bem antigos de outras gestões passadas. Daí, ciente do tamanho da considerada organização criminosa e crime de peculato, fez com que o próprio advogado dos delatores, Dr. Alex de Aquino Penna, tendo em vista a delação dos seus clientes e com farta quantidade de provas robustas a respeito dos crimes, não se hesitou e protocolou o pedido de abertura de uma Comissão Processante na Câmara que foi deferida e aprovada por unanimidade pelos vereadores.
Assim sendo a CP já está praticamente com seus trabalhos apurados e conclusos, quando, nesta semana, será lido o relatório final, bem como na quarta-feira (13), a votação do processo de cassação. Um fato relevante que vale destacar que ainda no decorrer da semana passada, o prefeito tentou através de seu advogado, ingressar com mandado de segurança, no sentido de querer parar a CP com uma fundamentação cujo juiz julgou improcedente. Ou seja, foi mais uma manobra de tentativa em vão do prefeito querer ganhar tempo e talvez assim, achar que poderia paralisar os trabalhos finais, o que não aconteceu e sendo assim, na quarta-feira será a decisão final.
Se cassado, o prefeito e todos os demais citados e envolvidos nesse processo que, com base na Legislação tratou-se, primeiramente, de um processo político no qual o poder Legislativo Municipal com base na Lei fez o seu papel de julgador neste primeiro momento, e, após conclusão de tudo, passa para o Foro Criminal, onde todos serão julgados com base nas provas de fatos ocorridos e apurados pelas comissões parlamentares.