Esgoto gerado no bairro Nova Divinéia, em São Fidélis, é tratado e devolvido à natureza dentro dos padrões ambientais Estação de Tratamento de Esgoto é operada pela Rio+Saneamento com equipamentos modernos e profissionais experientes
Os moradores do bairro Nova Divinéia, em São Fidélis, são os primeiros da cidade a terem o serviço de tratamento do esgoto produzido nas residências e estabelecimentos comerciais. Tudo o que é descartado por ralos, pias e tanques é direcionado à rede coletora de esgoto e segue para a Estação de Tratamento (ETE), onde um longo processo é realizado.
“Do momento que chega na ETE Divinéia até a saída, o esgoto passa por processos que duram cerca de 8 horas. É gratificante ver a água suja e malcheirosa se transformar em água inodora e incolor, que atende aos padrões ambientais para ser devolvida à natureza garantindo a manutenção do ecossistema e a preservação do meio ambiente”, explica Jamila Aquini.
Cerca de 700 imóveis estão ligados à rede coletora e a meta da Rio+Saneamento é levar esse desenvolvimento a toda a cidade. “O resultado vai sendo cada vez mais visível de acordo com o progresso das áreas atendidas. Em Carapebus, cidade pioneira na regional Norte Fluminense a ter o tratamento, em menos de dois meses de operação foi possível avistar peixes no córrego que percorre o centro da cidade “, explica Jamila.
Como funciona uma ETE?
Em São Fidélis o esgoto é coletado por meio da rede (tubulação) que passa em frente às residências e levado até a estação, onde passa por diversos processos de tratamento. A etapa inicial é o gradeamento, onde ficam retidas as impurezas mais grosseiras. O material também passa pela “caixa de areia” que retém impurezas menores. Em seguida, o efluente vai para o tanque de equalização, onde o fluxo de entrada do esgoto é ajustado para garantir um tratamento uniforme nos processos posteriores.
Na próxima etapa do tratamento ocorre o processo de aeração que, com a adição de oxigênio, permite que as bactérias decomponham a matéria orgânica. Posteriormente ocorre o processo de decantação, que dura cerca de 2 horas irá gerar dois tipos de material: o clarificado, pronto para ser devolvido à natureza, dentro dos padrões ambientais determinados pelo INEA; e o lodo, que se acumula em outro compartimento e, quando chega ao nível de controle, é direcionado ao equipamento de tratamento do lodo, um dos mais modernos do mercado.
A ETE Nova Divinéia é a primeira do Brasil a operar com a tecnologia Sludgebox, que utiliza bolsas drenantes que fazem a separação do líquido e dos resíduos sólidos do lodo proveniente do tratamento de esgoto, gerando alta eficiência e segurança operacional na estação.
Para garantir o padrão de lançamento do clarificado no corpo hídrico, os operadores fazem análises em três diferentes laboratórios. O laboratório operacional, onde são analisados aspectos físico-químicos de hora em hora, o laboratório de qualidade, que aponta os níveis de tratamento alcançados, e semanalmente, outro Laboratório credenciado pelo INEA, que realiza as análises e submete os resultados ao órgão fiscalizador.
Tratamento de esgoto feito com seriedade e comprometimento
A Rio+Saneamento pertence ao Grupo Águas do Brasil , que possui mais de 25 anos de experiência no ramo, com 15 concessões no país. São diversos cases de sucesso, como a Águas de Juturnaíba, localizada na região dos Lagos, no estado do RJ e responsável pelo abastecimento de água e tratamento de esgoto das cidades de Araruama, Saquarema e Silva Jardim . Em 25 anos de atuação, os indicadores saltaram de 0,7% para 78% da população que possuem esgoto tratado. Com o progresso das atividades, cavalos-marinhos, ameaçados de extinção, voltaram ao seu habitat natural, na Lagoa de Araruama. Outro exemplo é Nova Friburgo, onde lontras e patos voltaram a circular no Rio Bengalas, após atuação do grupo.
O município de Niterói foi considerado pelo Trata Brasil a 4ª melhor cidade do país e a 1ª do estado do Rio de Janeiro em saneamento básico. No estado de São Paulo, a Águas de Votorantim é outro exemplo. A concessionária assumiu o município em 2012 e expandiu o tratamento de esgoto e de água na cidade para 99% da população em 11 anos de operação. Saneamento básico e a redução de doenças. A universalização do saneamento básico possui resultados concretos de redução de hospitalização e doenças .
Dados divulgados em 2023 pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), revela como a falta de água tratada pode ser destrutiva para a vida dos mais vulneráveis, ameaçando a oferta de nutrição adequada, saúde e educação. Todos os dias, mais de mil crianças com menos de cinco anos de idade morrem no mundo devido a doenças causadas por falta de água potável, saneamento e higiene.
No Brasil, país em que quase 35 milhões de pessoas ainda não têm acesso à água tratada e 100 milhões vivem sem coleta de esgoto, o problema afeta especialmente a saúde infantil, levando à morte de crianças por doenças relacionadas à veiculação hídrica, como diarreia e esquistossomose, além de milhares de internações. Além dos casos fatais, essas doenças também causam prejuízos no desenvolvimento cognitivo de muitas outras.
Segundo o Instituto Trata Brasil, estima-se que no país sejam despejados, diariamente, cerca de 5,5 mil piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento na natureza. Sancionado em 2020, o Marco Legal do Saneamento Básico estabelece que, até 2033, 99% da população brasileira deve ter acesso à água potável e 90%, acesso a tratamento e coleta de esgoto.
Municípios fluminenses que contam com o serviço, já sentem os benefícios na saúde da população. Em Paraty, município do sul fluminense, os registros de doenças de veiculação hídrica foram reduzidos a quase zero. A gerente operacional da Rio+Saneamento ressalta que o início do trabalho é urgente.
“O tratamento de esgoto visa melhorar a qualidade da água dos córregos e do Rio Paraíba do Sul, impactando positivamente a saúde pública e o bem-estar da população. A nossa missão é levar o desenvolvimento sustentável em todos os municípios em que atuamos. Com um olhar voltado para o futuro, a Rio+Saneamento se compromete a liderar esforços conjuntos com a população para uma gestão responsável dos recursos hídricos e a preservação ambiental, garantindo um legado positivo para São Fidélis”, conclui Jamila.
Com informações da assessoria de imprensa da Rio + Saneamento