Estudante do Cesf premiado nas Olimpíadas de Matemática em 2016 recebe medalha em evento na capital

4 de julho de 2017

O estudante do Colégio Estadual de São Fidélis, Guilherme Moraes Marinho, 13 anos, foi medalha de bronze na 12º Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) em 2016. Além dele, Iracema Krespaine de Andrade, 15 anos, também aluna do Cesf recebeu Menção Honrosa. E na semana passada foi realizada a entrega da medalha ao Guilherme, cujo evento ocorreu na capital e contou com as presenças de autoridades da pasta de Educação do estado e do MEC, Alessandra Gabi, mãe de Guilherme e da diretora do CESF, Maria Helena Coelho.

Além da entrega da medalha, Guilherme conta com outra premiação em valor (não especificado), como ajuda de custo e incentivo para cursos , bem como vai poder contar com estágio remunerado assim que adquirir a idade mínima permitida para ingressar em alguma agência bancária.

Considera-se que ainda há escolas públicas que fazem a diferença mesmo com todos os problemas existentes que a maioria passa no dia a dia, entre eles, professores mal remunerados, escolas e colégios sucateados, alunos desmotivados, violência e etc.

Todavia, tanto Guilherme e Iracema fizeram a diferença ao serem premiados e agraciados com suas participações – elevando, assim, a imagem do Colégio Estadual de São Fidélis que conta com um corpo docente atuante e incentivador. Vale ressaltar que Guilherme é o único estudante da Região Norte Fluminense premiado na categoria nacional, de modo ainda que outras regiões sequer contaram com estudantes participantes.

Ainda, levando-se em conta que uma das grandes dificuldades da maioria dos estudantes brasileiros em se tratando de leitura e domínio nas operações Matemáticas, é notória a baixa posição que o Brasil ocupa no ranking pelo Pisa – Programa Internacional de Avaliação de Alunos.

Mas, com uma conquista desta natureza conferida ao estudante Guilherme – serve de motivação e exemplo para todos os demais.  Ainda assim, vale destacar, também, a importância do papel do professor em uma área considerada defasada e com poucos profissionais que gostam e atuam. 

Via redação

Imagens: Acervo de Alessandra Gabi






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