Mais um registro sobre o grupo social Dançarte que neste fim de semana apresentou o espetáculo de dança “Alice e suas Maravilhas”- sob direção da professora Adriana Oliveira. As apresentações começaram na sexta-feira (20), seguindo até domingo (22) no Salão Nobre do Cesf, às 20h com a presença de grande público durante os três dias de apresentação.
Um projeto sociocultural criado há 16 anos pela professora Adriana Oliveira, com a finalidade de desenvolver a dança com crianças, adolescentes e jovens que estejam em situação de riscos e vulnerabilidade. O projeto integra desde os trabalhos de ensaios a ações de conscientização com palestras, por exemplo, sobre gravidez precoce, DST, entre outros temas.
É o único projeto social ligado à dança desenvolvido na cidade e que conta com apoio da própria comunidade e comércios da localidade. Em 2011, o grupo foi eleito e premiado pelo Rio Sociocultural, numa disputa que teve a participação de 300 grupos em todo o estado do Rio, cuja cobertura do evento de entrega do prêmio no Teatro João Caetano – contou com a presença da bailarina Ana Botafogo e outros nomes ligados às mais variadas vertentes culturais. Há 16 anos em atividades e a cada fim de ano, o grupo Dançarte apresenta um espetáculo de dança sobre algum tema desenvolvido.
Segundo a professora Adriana e demais alunos, o sonho deles é poder contar com um espaço construído na cidade que possa lhes servir para as atividades ligadas aos trabalhos com a dança no dia a dia, isto é, uma escola especificamente para tal finalidade, assim como um centro cultural onde pudessem ser apresentadas todas as produções culturais no município para a população.
Antigamente, a população contava com a quadra de Esporte Humberto Lusitano Maia que, nos últimos quatro anos foi totalmente destruída pela administração do ex-prefeito Feneme, em parceria com o Ministério do Esporte, inventaram de tornar a quadra poliesportiva, de modo que por conta de fatos suspeitos ocorridos, as obras não foram concluídas, e o local onde acontecia uma série de apresentações culturais abertas ao público no centro da cidade encontra-se totalmente sem condições de realizar eventos que requerem um espaço físico organizado.
Por Nelzimar Lacerda