O grupo Social Dançarte realizou a sua II Mostra de Dança na última quinta-feira (11), no Anfiteatro da Biblioteca Municipal e Museu Corina Peixoto de Araújo, cuja finalidade foi selecionar através de uma banca de jurados, a escolha das coreografias que irão compor o espetáculo de fim de ano cujo tema será um revival dos bons tempos das ‘Brincadeiras Infantis’.
O grupo Social Dançarte surgiu em 2000 com apenas as alunas que participavam do desfile escolar dançando como baliza e, posteriormente, em apresentações em outros municípios. Com o passar do tempo, o número de participante foi aumentado. Foi preciso a criação de um espaço apropriado para atender aos com mais comodidade.
No começo eram pequenas apresentações sem a preocupação com figurino. Em 2004, a professora de dança e responsável pelo grupo Dançarte – Adriana Oliveira, passou a desenvolver espetáculos de fim de ano, sendo o primeiro espetáculo com o tema ‘Elementos e Movimentos’. Depois veio o espetáculo sobre ‘Cores’ e depois ‘Vale a pena ver de novo’? ‘Uma viagem inesquecível’.
E assim sucessivamente, a cada ano um espetáculo que, somados com a trajetória histórica do grupo, já são diversos espetáculos desenvolvidos. Atualmente, o grupo conta com a participação aproximadamente 100 alunos de todas as escolas de São Fidélis e de todas as idades. Sendo que algumas alunas que iniciaram no grupo – ministram aulas em outros lugares da cidade e Região.
Já são várias participações também em diversas apresentações fora da cidade. O grupo Social Dançarte participou do 2ª e da 3ª mostra de dança do TRIANON. Segundo Adriana, o objetivo maior é dar oportunidade a crianças que jamais teriam condições de frequentar uma academia ou uma escola de dança, bem como participar de várias apresentações.
O grupo Dançarte foi o 1º colocado no prêmio Rio Sociocultural de 2011, entre mais de 300 grupos de várias vertentes culturais de diversos lugares do Brasil, tendo sido super bem avaliado pela bailarina Ana Botafogo. De farto, a dança liberta, disciplina, educa e sensibiliza a alma. É assim que podemos definir esse trabalho que, ao longo dos anos de sua existência, além do esforço da professora Adriana Oliveira que sempre lutou e contou com o apoio de pessoas e do comércio local, para que anualmente pudesse mostrar bonitos espetáculos trabalhados tematicamente.
E ainda neste ano, o grupo já é finalista de mais uma etapa promovida pela Secretaria de Estado de Educação em interfaces culturais cujo grupo deverá somar mais uma premiação pela produção e participação.
Por Nelzimar Lacerda