O cemitério da cidade de São Fidélis novamente é destaque nas páginas da imprensa pelo estado crítico em que se encontra. Sobram problemas demais e soluções por parte do poder público nenhuma e os moradores estão revoltados por considerar tamanho descaso. Na manhã de sexta-feira (4) a reportagem do SF RJ recebeu diversas imagens e um vídeo em que mostram uma situação assustadora em relação a uma suposta limpeza conforme mostram nas imagens em que denunciam restos de pedaços de urnas retiradas dos túmulos e jogadas em meio a um matagal nos arredores do cemitério.
Ao darmos um zoom nas imagens é possível ver alças de caixões, forros, coroas de flores, bem como uma série de entulhos misturados e espalhados. Além disso – até uma rampa no meio da escada que é para as pessoas terem acesso a um dos portões do cemitério se pode ver uma situação irregular na qual foram jogados em cada degrau da escada porções de massa de cimento em forma de montinhos para a formação de uma espécie de rampa para que um carrinho de mão com os restos de entulhos e pedaços de urnas e etc., fossem carregados e despejados na área externa ao redor do cemitério, o que caracteriza crime ambiental.
Essa não é a primeira vez que o cemitério da cidade aparece nas páginas da imprensa local e regional. Em março de 2011, uma denúncia por parte de um morador que foi visitar o túmulo da família ficou indignado ao ver que ossadas estariam debaixo de água nos túmulos por conta de infiltrações na rede d’água nas proximidades do local. O local é considerado bastante úmido devido à localização geográfica por ter sido no passado uma área considerada um pântano. À época o secretário Municipal de Obras – Gilberto Hentzy prometeu resolver o problema, mas até hoje nada foi feito.
O cemitério da cidade de São Fidélis foi construído em 1874, na gestão de João Manoel de Souza, “Barão de Vila Flor”. Com base em estudos da geografia local, a área era um pântano e o terreno havia sido aterrado para tal finalidade, bem como em 1971, no governo de Humberto L. Maia, o cemitério passou por uma reconstrução.
A reportagem tentou contato por telefone com o secretário Municipal de Serviços Público e também responsável pela Defesa Civil – Claudio Luiz, para falar sobre a situação do cemitério, mas não houve retorno de sua ligação e nem informações pela secretaria assim que a reportagem tentou contato.
Por Jonas de Castro
Imagens enviadas por morador que não quis ser identificado