Passagem da tocha olímpica nas cidades custa R$ 180 mil para as prefeituras

6 de maio de 2016

IPATINGA – Por causa de custos, três cidades mineiras desistiram de participar do evento de revezamento da tocha olímpica no Estado: Ipatinga, no Vale do Aço, Gouveia, no Vale do Jequitinhonha, e Betim, na região metropolitana da capital. A decisão das duas primeiras já foi comunicada ao Comitê Rio 2016. A terceira, ainda não comunicou o comitê. O tour da tocha por Minas Gerais começa no próximo dia 7 de maio e passaria por 35 cidades de Minas – agora, 32. Por meio de nota, a Prefeitura de Ipatinga explicou que não tem recursos para bancar o evento. A cidade de Coronel Fabriciano também se mantém na rota da tocha.

Para cumprir as exigências, os gastos com a passagem da tocha em Ipatinga atingiriam, pelo menos, R$ 180 mil, segundo os levantamentos realizados. “A prefeitura se comprometeu a organizar o evento, desde que o Comitê Olímpico ou patrocinadores custeassem as despesas, o que se demonstrou impossível”, explicou o município, por meio de nota.

A Prefeitura de Ipatinga diz entender a importância dos Jogos para o país, mas “o momento exige que se dê prioridade absoluta ao pagamento de servidores, à manutenção dos serviços essenciais e a continuidade das obras em andamento na cidade”.

O Super FC apurou que Betim, que passa por uma crise financeira, também não participará do revezamento. A prefeitura, no entanto, ainda não confirma a informação. “A Prefeitura de Betim informa que, em virtude das dificuldades financeiras enfrentadas pelo município, está analisando a possibilidade de cancelar o evento”, disse, em nota.

O Comitê Rio 2016, através de sua assessoria, se limitou a dizer que respeita a decisão das prefeituras de não participarem do revezamento. A saída das cidades não altera o percurso por Minas. A tocha olímpica pode até passar por rodovias que ligam as cidades, mas a flama não irá percorrer as ruas do município.

Fonte: Jornal O Tempo

Bem, se a tocha já está sendo considerada amarga para várias cidades de Minas Gerais,  pelo sim ou pelo não, a situação de crise em que se encontra boa parte dos municípios das demais regiões, como, por exemplo, a Região Norte Fluminense, a reportagem ainda não apurou o quanto as cidades de São Fidélis e Campos dos Goytacazes irão ter que desembolsar para a passagem da tocha. Mas de qualquer forma já se sabe, por exemplo, na Cidade Poema – o poder público continua com orçamento apertado e sem dinheiro, bem como falta até remédios nos postos de saúde, segundo informações repassadas por pessoas que dependem de remédios da farmácia do SUS que disseram que vão ao local para apanhar remédios e não encontram.

A reportagem tentou contato com a prefeitura para saber das informações relacionadas com a passagem da tocha na cidade marcada para o dia 31 de julho, bem como saber qual o custo que a prefeitura terá que pagar ou não, mas até o momento do fechamento textual da matéria não conseguimos contato.

Da Redação.






www.saofidelisrj.com.br | Copyright 2001 - 2024 todos os direitos autorais reservados
Jornalista responsável Nelzimar Lacerda | Registro profissional DRT/RJ 29740