Nova Iorque é uma cidade majoritariamente “progressista”, historicamente administrada pelos Democratas, a esquerda americana.
Quando a cidade estava destruída, com a violência e criminalidade explodindo, metrôs sucateados, imundos, insegura, suja e com serviços públicos de péssima qualidade, após anos de gestões democratas lenientes e incompetentes, o que fizeram os novaiorquinos? Mudaram.
Elegeram um sujeito completamente antipático, briguento, impulsivo, voluntarioso, com princípios morais rígidos, que não relativizava o certo e o errado, o bem e o mal. Um republicano. A seu respeito chegaram a comentar, após se negar a receber um líder de movimento negro: “Ele não é racista, é desagradável com todos.”
De onde veio esse sujeito?
Da promotoria que desbaratou as famílias mafiosas, após décadas de domínio da cidade.
Entendia de economia, educação e saúde?
Não.
Seu nome:
Rudolph Giuliani.
Seu programa:
Tolerância Zero.
E o que foi esse programa “revolucionário”, que revitalizou e transformou a cidade na mais segura do país?
Aplicação da lei, sem tergiversação e cumprimento dos deveres de um gestor público.
Quebrou uma janela do metrô?
Troca.
Foi pego pichando uma parede?
Penaliza e obriga a indenizar.
Pego em corrupção?
Afasta, processa, prende e restitui.
Saneou a cidade.
Parece óbvio, não?
Mas muitos parecem ter dificuldade em entender o óbvio e ainda se encantam com as promessas vazias de presidiários, indiciados, suspeitos e relativistas morais que deixaram nosso país nessa situação lastimável. Não precisamos de belos discursos.
Precisamos de alguém que separe o certo do errado, o bem do mal, cumpra as leis e suas obrigações. Mesmo que nos soe antipático e desagradável…
Por Jefferson Santos – consultor, professor acadêmico e piloto de avião.