A prefeitura Municipal de São Fidélis, através de contato feito pela nossa reportagem no decorrer da tarde desta sexta-feira (06) para saber de algumas informações sobre a passagem da tocha olímpica na Cidade Poema marcado para dia 31 de julho.

Em  virtude de uma notícia veiculada esta semana por um veículo do estado de Minas Gerais, que trouxe a informação à tona em que três cidades daquele estado cancelaram a passagem da tocha olímpica por conta de um suposto valor que cada município teria que pagar. O caso chamou a atenção de outras cidades em que a tocha passará inclusive SF, e assim sendo a nossa reportagem ouviu o Secretário Municipal de Fazenda, Ricardo Freitas que disse desconhecer tal informação dessa cobrança e que no contrato firmado não consta nada nesse sentido e mesmo porque se houvesse algum dispêndio financeiro dessa natureza, a administração municipal não iria aceitar – haja vista a crise econômica que estamos vivenciando.  

“Não existe nenhuma obrigação de pagamentos por parte da prefeitura, de modo a que no contrato firmado a única obrigação do município é preparar a cidade, conforme todas as determinações exigidas durante o percurso da tocha pelos trechos da cidade já analisados pelos integrantes da Força Nacional de Segurança quando aqui estiveram para analisar a cidade. Ainda, de acordo com o CGP – Caderno Geral de Peças, até o uso de publicidade da logomarca do evento tem restrições determinadas”, afirmou.

Ricardo aproveitou o momento para dizer que em relação aos buracos por diversas ruas da cidade – que já está sendo preparado o edital de licitação na próxima semana para a compra de material (massa asfáltica) com recursos próprios da prefeitura num valor de aproximadamente de cem mil reais para que o recapeamento de todas as ruas possa ser realizado.

A prefeitura esperou o quanto pôde pela parceria com o DER local (Departamento Estadual de Estrada e Rodagens) visto que sempre houve – mas, em virtude das dificuldades financeiras que o governo do estado atravessa, sendo assim a prefeitura irá cumprir com todo o custo – haja vista que os trechos mais críticos são, exatamente, na rodovia estadual que corta pela cidade, por conta do grande fluxo de veículos pesados que entram e saem da cidade.   

Por Nelzimar Lacerda