O Movimento Educadores de Campos em Luta, em assembleia realizada na terça-feira (01) às 19h, no auditório do IFF de Campos, decidiram por novas paralisações que se iniciarão a partir do dia 04/10, tendo em vista que os mesmos já se encontram em estado de greve desde o dia 23/09, quando, as lideranças do movimento aguardavam pela resposta do executivo em função da pauta de reivindicações entregue, o que acabou não acontecendo porque alguns membros da diretoria Sindicato Estadual dos Professores da Educação – Núcleo de Campos – SEPE, em um considerado golpe na liderança do Movimento Educadores de Campos em Luta (que é independente e tem como bandeira – por uma Educação de qualidade e a valorização dos professores), comunicou à secretária Municipal de Educação e Cultura, Marinéa Abud, através de ofício nº 035/2013, a não participação na audiência prevista na referida data e horário marcados, desconsiderando o ofício encaminhado no dia 06/09/13, assinado pela diretora/tesoureira – Sandrelene Antunes, o que revoltou a categoria.
Ainda, entre os nomes que fazem parte da diretoria desse núcleo do SEPE regional, e os quais votaram contra estão: Eduardo Peixoto, Regina Paula, Ângela Barbosa, Norma Dias, Sandrelene, Edson Braga, Ana Marina Lacerda e Ruth.
Em função do ocorrido, a comissão do Movimento Educadores de Campos em Luta, formada por Joailda Correa, Luciana Eccard, Maria Helena, Sandro e Santa Fé, consideram inadmissível a atitude dos membros do SEPE regional, bem como juntamente, com a representante da União Classista, representada por Graciete Santana, levaram o caso ao conhecimento da diretoria do SEPE estadual na capital, para que providências sejam tomadas no sentido de punição ou afastamento dos integrantes que agiram de má fé e contra os pressupostos estatutários, caracterizando-se assim, traição. E os professores do movimento suspeitam de que os mesmos agiram em função de políticas partidárias e pró – governo municipal, além de os mesmos estarem incomodados com esse novo movimento que tem lutado por melhorias, cuja bandeira jamais foi levantada pela maioria dos integrantes desse núcleo do SEPE em Campos.
E, com isso, o movimento promete uma sequência de paralisações para forçar uma nova audiência com o executivo a rever a pauta de reivindicações da categoria.
Da mesma forma, na semana passada, a Câmara aprovou a proposta enviada pela prefeita Rosinha concedendo apenas 10% de regência, e mesmo sob forte pressão dos professores que fizeram uma manifestação no legislativo para que eles rejeitassem a proposta. Mas, dos 25 vereadores, apenas três votaram a favor dos professores, entre eles, Rafael Diniz Marcão e Nildo Cardoso.
Além das paralisações, os professores prometem fazer uma exposição em praça pública e na imprensa em que várias imagens denunciam o estado precário em que se encontram boa parte das escolas do município, bem como continuam na luta por melhorias salariais também.