– Nesse ano, o Capuchinho de nacionalidade portuguesa – Frei Fernando de Santo Antonio, tentou estabelecer na Ypuca no Morro de São Sebastião, no mesmo local onde se encontra a centenária Igreja, o primeiro aldeamento dos índios Purys no dia 20 de fevereiro do referido mês.
– Os Frades Capuchinhos, Frei ângelo Maria de Lucca e Frei Victório de Cambiasca, solicitaram ao Vice-Rei do Brasil autorização para construção de uma Igreja de “pedra e cal”.
– Iniciada a obra da Igreja denominada do Rosário, mais tarde conhecida como Igreja dos pretos e que se localizava na atual Rua Dr. Alberto Torres sendo parte da mesma o auditório do C. E. de São Fidélis.
-Visita São Fidélis (Freguezia) o jornalista Francês Charlles de Ribeyrolles autor do livro “Le Bresil Pitoresque”, que declarou: “São Fidélis somente teria progresso, se fosse construída uma estrada ligando Porto Novo do Cunha (MG) à cidade de Campos”.
– No dia 18, foi nomeada a primeira Professora da Vila de São Fidélis – Professora Maria Joanna da Conceição Martins.
– Dia 20 – O presidente da Província do Rio de Janeiro Dr. Bernardo de Souza Franco enviou ao Presidente da Câmara da Vila de São Fidélis – Circular solicitando a organização de um Corpo de Voluntários Fidelenses para a Guerra do Paraguai.
– Dia 20 – Nasceu em Cantagalo o escritor Euclides da Cunha que com apenas um ano, veio para São Fidélis (Fazenda São Joaquim no 5? Distrito) tendo estudado no Colégio do Professor Caldeira (Instituto Colegial Fidelense) na rua da Gamboa, de onde saiu para Escola Militar no Rio de Janeiro.
– A Freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Laje do Muriaé passou a pertencer a Vila de São Fidélis, até 1882.
– O Município de São Fidélis perde a Freguezia de São Bom Jesus do Monte Verde – (atual Município de Cambuci).
– Dia 6 – Quebrando uma tradição da Cidade Poema, o “sub-cheriff”, do Município não permitiu que o Grupo Folclórico “Tamos Querendo” saísse às ruas, como ocorria todos os anos.
– No dia 17 faleceu em São Paulo, o grande Pintor Fidelense de renome internacional Oscar Pereira da Silva, fundador da Escola de Belas Artes do Estado de São Paulo.
– Chega a Aldeia de São Fidélis de Sigmaringa, Frei Tomás de Citta de Castello para substituir Frei Victório de Cambiasca que havia – sido nomeado Vice-Prefeito dos Capuchinhos no Rio de Janeiro.
– Dia 15 – A irmandade do S.S. Sacramento recebeu a escritura de Doação de 400 braças de terra, assinada por todos os herdeiros do Coronel Joaquim Vicente dos Reis que as arrematara dos bens confiscados aos Jesuítas em 1782. Essa área é a atual da cidade de São Fidélis.
– Dia 4 – S. M. D. Pedro II, agraciou o cidadão João Manoel de Souza – Vereador e fazendeiro do Município de São Fidélis, com o título de Barão de Vila Flor por ter o mesmo dado para instrução? pública do Império a importância de dez contos de reis.
– Dia 7 – Por ocasião do Ministério do Império (Rodolfo de Souza Dantas) Dr. Laurindo Pitta ilustre fidelense, foi nomeado governador da Província do Espírito Santo (Estado do Espírito Santo).
– Dia 24 – O Barão de Vila Flor, foi nomeado pelo Imperador D. Pedro II Comendador da Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo, pelos relevantes serviços prestados, ao Estado a religião e a Humanidade.
– Iniciada a Campanha pela Abolição da Escravatura, com Dr. Laurindo Pitta, Cônego Joaquim Pereira Jorge Guaraciaba, Antonio Pitta de Castro, Francisco Teixeira de Carvalho, Alberto Veiga (Jornalista Diretor de A Gazeta da Comarca), Tenente Coronel José Alves Pereira, Antonio Alves de Almeida Pereira e Comendador Teixeira Leite e muitos outros.
– Dia 13 – Nasceu o primeiro Padre Fidelense Augusto José de Assis Maia, estudou em nossa cidade e concluiu seus estudos no Seminário Maior de Mariana em Minas Gerais; era também poeta.
– A Colônia Libaneza em São Fidélis que possuía uma organização denominada Sociedade Libaneza, ofertou no dia 2 desse mês o relógio de nossa Matriz a Paróquia de São Fidélis.
– Dia 6 – Nesta data a Loja Maçônica Auxílio a Virtude instala um Consultório Médico para atender a população, sob a responsabilidade do médico Dr. Carneiro da Costa.
Autor: Aurênio Pereira Carneiro