Tudo pronto para a abertura da folia na Cidade Poema, e confira as letras dos sambas de enredo das três escolas que desfilarão no domingo.

8 de fevereiro de 2013

A cidade já está em ritmo de carnaval que será aberto nesta sexta-feira, às 21h e a festa de abertura será na Quadra de Esporte Humberto Lusitano Maia com o baile da Terceira Idade. Já no sábado a festa continua com a escolha da rainha do carnaval e do Rei Momo e da Musa Gay, bem como desfile de blocos independentes, entre eles, “Boi Carinhoso” considerado um dos mais animado e organizado. Já o desfile das escolas de samba será no domingo na Avenida Sete de Setembro.

Em relação aos temas dos sambas enredo de cada escola deste ano,  a Acadêmicos de Ipuca vai falar sobre a história da cidade, bem como retratar os índios Puris, considerados guerreiros, cujo nome do bairro, (quando ainda era escrito “Ypuca”) remete-se a eles.  Ainda, com o tema ‘Cultura é arte, fascinação’ contará, também, grandes momentos culturais, festivos e artísticos que marcaram o calendário cultural da cidade no século passado. Já a União S. Vicente traz o tema Aquecimento Global e a Unidos Coroados com o tema ‘Mulher Fidelense em primeiro Lugar’.

Confira as letras de cada uma das escolas:

Grêmio Recreativo Acadêmicos de Ipuca (letra e música de Erildo Palmares)

Cultura é Arte, é Fascinação

Cultura é arte, fascinação;

Medalha gravada no peito de todo cidadão;

É semente que brota, das mãos de um sonhador,

Momentos que o tempo, não apagou.

A Ipuca é festa, e vem apresentar;

Jogo de capoeira, batida na lata é festa brasileira;

A nossa bateria tem luz própria que incendeia,

Vamos festejar!

O som dos tambores anuncia, é festa na aldeia dos puris;

Índios guerreiros já vieram saudar, sejam bem vindos podem entrar.

Tempos de lutas, de trabalho, escravidão

Geraram cultura, miscigenação.

Foi uma aldeia, virou freguesia, e em Vila se transformou…

Minha São Fidélis altaneira, ‘Cidade Poema’, Terra de Luz.

Retratada na história, pelas mãos de um grande poeta escritor,

Joana de tanta beleza foi aprisionada por causa do amor;

Infeliz… olha infeliz, conseguiu se libertar… foi morar no alto da serra

Com um fazendeiro por quem veio a se apaixonar.

Deu nome a uma bela paisagem, ‘Bela Joana’ nosso orgulho embalar.

Refrão:

Artesanato fonte de renda, eram produzidas em suas moradias;

Esculturas grandes pinturas, estão presentes em nosso dia;

Belas poesias, de amor e traição, aventura e magia;

Hoje vem se renovando, se expondo aos ouvidos de quem muito admira;

Vem dançar nossa folia, fazer parte desta festa que alegra nossas vidas.

Que a saudade da lagosta, festa popular que era tradição

Iguaria aparecida um sabor que deixava admiração

Hoje se lembra… com esperança de um dia restaurar;

Com trabalho da colônia este dia está perto de chegar;

Cultura nos alegra o peito, o nosso samba o coração, e a lagosta, o paladar!

Grêmio Recreativo União S. Vicente de Paulo

Compositores: Paulo Macaé (Lotinha), Edilda Rosa, Altamiro e Marcos Plínio.

Intérprete: Paulo Macaé (Lotinha) e Carlos Alberto (Meu)

Aquecimento Global. O planeta pede socorro

O desmatamento dói no peito é de enlouquecer.

A União de São Vicente com respeito:                        Refrão

Não deixe a terra morrer.

O Globo Terrestre está pedindo por socorro,

Arde o chão, a terra está doente:

É de cortar o coração!

E as Nações Unidas estudam uma solução,

É difícil cantar com alegria a tristeza do planeta,

O futuro incerto se torna deserto.

A Camada de Ozônio poluiu

Com o Efeito Estufa que surgiu,                   Bis

Derretendo as geleiras a maré subiu,

Só quem é cego que não viu.

As águas dos rios ecoam no mar,

Estão poluídas, mal dá pra nadar.

Aonde nós vamos parar?

O índio perde a pesca, está perdendo o chão.

O homem branco assim chegou,

Quanta ingratidão!

Grêmio Recreativo Unidos dos Coroados

Letra: José Carlos Rison

Música: Vicente de Paula

Mulher Fidelense em primeiro lugar

Da costela de Adão veio a inspiração

Para o homem sentir paixão

E desejo de amar.

Um sopro divino um ato de fé

Deu vida a mulher

Pro mundo se completar

E, lentamente, passo a passo,

Com suor e competência,

Elas conquistaram

Seu espaço

Sem fugir à luta (guerreiras)

Sem limites e fronteiras

Chegando presidência do país

Mãe mulher e coração

Elas só não abrem mão

De sonhar e ser feliz

Joana, bela prisioneira,

Se libertou, caiu na vida;

Encantou um fazendeiro

E virou bela Joana;

A filha do sapateiro

E assim a história começou

Com essa mina de beldades

Quem é filha da cidade

Traz certeza de beleza

E também capacidade

Mulheres bem sucedidas,

Que são exemplos de vida

Para nossa população;

Arice, eterna miss,

Claudina na medicina

E Anjinha na canção.

Dona Ana benzia

Maria Helena é a poesia

Maria Maia, a educação

Eni Abreu e seu trabalho social.

Adriana vem bailar,

Maria do Carmo vai sambar

Pois sempre será rainha do carnaval

Dona Natália, esporte foi sua paixão

Meu respeito à Sodalita

E às meninas mais bonitas

Da mais antiga profissão.  







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