José Américo de Macedo, 79 anos, (popular Zequinha Macedo), bancário, poeta e compositor fidelense, faleceu no Hospital Armando Vidal, no último domingo(6), na “Cidade Poema”, sua terra natal. Segundo informações – Zequinha estava com a saúde um tanto já debilitada, daí porque estava internado e acabou falecendo.
Zequinha Macedo saiu da cidade ainda jovem para o Rio de Janeiro, onde estudou e trabalhou. Entretanto, por possuir uma veia cultural na arte musical e poesia, Zequinha resolveu abandonar a profissão de bancário para se dedicar somente a composição de letras musicais para vários cantores, dentre eles, Zé Keti, Jair Rodrigues e outros mais…
Zequinha tocou também com Jair Rodrigues e outros cantores nacionais populares da época. Escreveu e compôs marchinhas de carnaval e diversas poesias, além de ter exaltado o topônimo “Cidade Poema” tal qual ele declara seu amor pela terra natal – cuja letra musical veio a ser samba de enredo de uma das escolas no carnaval fidelense.
Segundo seu sobrinho Arthur Macedo, Zequinha era um homem que gostava da boemia, viveu a vida como ele gostava – sempre com seu violão, rodeado de amigos que comungavam com seu estilo de vida, ou seja, ele casou com a cultura musical e as letras poéticas, bem como faleceu na terra onde nasceu e a exaltou em versos, poesia e música.
“Cidade Poema”
( letra e música: Zequinha Macedo)
Eu vim de um lugar pequeno
Porém veneno não tem por lá;
Vim de um poema lindo
Eu vivo rindo, pois sou de lá,
trago o peito aberto:
trago a poesia do meu lugar.
Vim de um tudo nada,
ou nada tudo,
quer ver, vai lá…
“Cidade Poema” que me fez poeta
cidade amor
que me fez amar.
É um rio, um riacho;
a lua, um faixo;
de luz no chão,
a primeira namorada,
meu primeiro sonho,
minha ilusão.
Se eu tivesse que nascer de novo
eu gostaria de nada mudar;
dentro do meu peito brilha
uma estrela guia
do luar de lá.
“Cidade Poema”
que me fez poeta,
cidade amor [Bis}
que me fez amar
eu não te canso de te ama