Logo que a construção (da igreja) “foi posta de pé” – contam os missionários – dispensaram o chefe contratado pela fazenda Real, em vista da dificuldade de pagamento e , considerando-se suficientemente agasalhados nas novas casas, determinaram, daí por diante, dispensar a ajuda da fazenda Real, correspondentes ao pagamento dos carpinteiros e carapinas, decididos de continuar com os recursos próprios e ajudados pelos donativos de amigos e benfeitores; confiavam também nos trabalhos das próprias mãos no acabamento da construção, sabendo embora que o restante a ser feito era duas vezes maior. Os trabalhos pois continuaram, em ritmo um tanto reduzido até o mês de Julho, quando foram celebradas as solenidades em honra do Santo Padroeiro, por não ter sido possível celebradas no dia próprio, 24 de Abril. Pela segunda vez realizou-se no povoado a festa de São Fidélis, seu Santo protetor.
Entrou o tempo da moagem da cana e do preparo do açúcar, a maior riqueza da região, e por isso pararam as obras e os donativos, estando a população ocupada com os seus trabalhos e negócios.
P. Frei Jacinto de Palazzolo